Ceará também protocolou junto ao STJD pedido de conversão de pena na Série B
A final do Nordestão entre Sport e Ceará ganhou um novo incremento na rivalidade entre os clubes pernambucano e cearense. Na manhã desta quinta-feira, o Vozão solicitou ao Departamento de Competições da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), a mudança no mando de campo do Leão: da Arena de Pernambuco para a Ilha do Retiro.
O clube alvinegro leva em “conta questões técnicas, climáticas e de segurança para todos os envolvidos na decisão da competição regional”. O jogo da volta acontecerá no dia 3 de maio, data em que o Vozão alega que a “previsão é de chuvas com volume acima da média”. As informações foram informadas pelo Ceará, em nota oficial.
A CBF confirmou, na noite da quarta-feira, o Castelão, como estádio do jogo de ida, no dia 19 deste mês, e a Ilha do Retiro, para o jogo da volta. O estádio rubro-negro, inclusive, volta a ser palco de uma final do Nordestão após 23 anos.
Ainda na argumentação, o Ceará aponta a paralisação do jogo entre Sport x ABC, nas semifinais da Copa do Nordeste, quando um temporal deixou o gramado da Ilha do Retiro completamente alagado e paralisou o jogo no dia 29 de março – a partida só foi retomada no dia seguinte.
“A arbitragem precisou intervir com suspensão da partida por conta das fortes chuvas na Ilha do Retiro – o Ceará reforça a necessidade da mudança da partida para a Arena Pernambuco, estádio que possui melhor estrutura na drenagem do campo de jogo”, afirma a diretoria do Vozão.
Conforme apurou a reportagem do NE45 com membros da cúpula rubro-negra, o Sport não foi notificado oficialmente sobre o pedido feito pelo Ceará, mas vê como um “absurdo” o fato de o Alvinegro tentar interferir no mando de campo do Leão. O clube deve emitir uma nota oficial assim for comunicado.
Ceará também busca conversão de pena na Série B
Paralelamente ao pedido junto à CBF sobre a final do Nordestão, o Ceará também informou que buscou o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) com um pedido de conversão de pena em função das seis partidas que o clube precisaria cumprir ainda, na disputa da Série B, sem a presença de público.
“O clube pede para que nos três primeiros jogos em casa pelo Campeonato Brasileiro, mulheres e crianças sejam liberadas no estádio. Para os jogos três jogos restantes, o Ceará pediu a permuta da pena por doações a organizações não governamentais”, informou o departamento jurídico do clube.
0 comentários