Alvinegro irá recorrer da decisão; clube alega “falta de clareza” por parte da entidade
Após solicitar conversão de punição, o Ceará não teve pedido aceito na totalidade pelo Superior Tribunal da Justiça Desportiva (STJD). Nesta sexta-feira, a entidade deferiu parcialmente o interesse do Alvinegro, que agora terá nova configuração no cumprimento da pena: dos seis jogos da sanção, três não terão a presença de público, enquanto três restantes contarão apenas com mulheres e crianças nas arquibancadas – mas sem renda.
Vale lembrar que a punição é de oito jogos. Mas, como o clube já cumpriu dois deles – contra Fluminense e Juventude, ainda na Série A de 2022 -, o complemento da pena vai acontecer na disputa da Segundona. O Ceará também terá de fazer uma doação de R$ 30 mil.

Resposta alvinegra
Através das redes sociais, o clube afirmou não considerar razoável a decisão do STJD. O Ceará entende que “faltou clareza” na decisão, principalmente com relação à carga de ingressos em jogos do Vozão como visitante. Por fim, disse que irá recorrer com pedido por nova manifestação sobre o assunto.
Punição do Ceará: entenda o caso
Toda a história se desdobra a partir do dia 16 de outubro de 2022, quando o Ceará, vivendo momento difícil na luta contra o rebaixamento, apenas empatou com o Cuiabá, em 1 x 1, na Arena Castelão, pela 32ª rodada do Brasileiro da Série A.
Antes do fim do jogo, torcedores do Alvinegro iniciaram uma confusão generalizada nas arquibancadas. O conflito se acirrou, cadeiras foram arremessadas e um grupo até invadiu o gramado para cobrar diretamente dos jogadores, que correram em direção aos vestiários.
A partida, então, foi encerrada por falta de segurança. E a confusão foi julgada, com o Ceará punido com seis jogos sem torcida. Uma pena que depois foi aumentada em duas partidas, levando em conta os dois jogos já cumpridos pela equipe contra Fluminense e Juventude, ainda na reta final da A.
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