Treze será julgado por ir à Justiça comum para contestar a decisão da entrada para torcida única em finalíssima contra o Sousa
O título estadual do Campeonato Paraibano 2023 pode trocar de mãos ainda este mês. Isso ocorre devido ao fato de que o Treze, campeão após bater o Sousa nos dois jogos finais, será julgado pelo Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol da Paraíba no próximo dia 27 de abril.
A ação trata-se de uma notícia de infração movida pelo São Paulo Crystal junto à Corte. Nela, o clube paraibano notificou o Tribunal de que o Galo da Borborema teria entrado na Justiça comum contra a decisão de se ter torcida única nas decisões do estadual antes de esgotar todas as instâncias desportivas.
Os principais interessados
Autor da notícia de infração, o São Paulo Crystal foi o quarto colocado do campeonato, sendo, inclusive, eliminado pelo Treze nas semifinais. Dessa forma, caso o Galo seja excluído da competição – pena prevista para casos como este -, o Tricolor se beneficiaria ao ficar com as vagas na pré-Copa do Nordeste e na Série D de 2024.
Além do São Paulo Crystal, outros três clubes também são partes interessadas, uma vez que com a confirmação da exclusão do Treze, as posições no certame seriam rearranjadas. Dessa forma, o Sousa seria campeão e garantiria sua classificação para a fase de grupos da Copa do Nordeste. Terceiro colocado, o Botafogo-PB se tornaria o vice-campeão e ficaria com vaga na Copa do Brasil.
Por fim, a Queimadense, que terminou o Paraibano na penúltima colocação e, portanto, foi rebaixado à Segunda Divisão, poderia ter a sua queda revertida.
O que diz a defesa do Treze?
Desde a notificação da denúncia, a direção do Treze tem adotado um discurso unificado. Segundo o jurídico do clube, a procura pela Justiça comum se remeteria apenas à à recomendação do Núcleo de Desporto e Defesa do Torcedor (Nudetor), algo que, segundo eles, não é proibido pelo regulamento da competição.
Além disso, o Galo fez questão de salientar que em nenhum momento acionou à Justiça contra a Federação Paraibana de Futebol (FPF-PB), posição que foi endossada pela presidente do órgão, Michelle Ramalho.

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