Guilherme Bellintani é o principal interessado em adquirir a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Santa Cruz
Desde 2022 em pauta nos bastidores do Santa Cruz, a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) deve estar próxima de ser implementada no Arruda. Vivendo processo de recuperação judicial (RJ), o Tricolor deve ser adquirido por um grupo de empresários ligados ao futebol baiano.
De acordo com a apuração do NE45, os dois principais condutores do processo são o empresário Paulo Pitombeira, notório representante de jogadores de futebol, e Guilherme Bellintani, presidente com mandato no Bahia até o final de 2023. Além disso, o ex-jogador Ricardo Goulart também figura como um dos investidores.

Inclusive, de acordo com informações obtidas pela reportagem, o grupo já teria enviado uma vinculante, algo similar a um pré-contrato ao Santa Cruz, no qual, sinalizou o interesse na compra, o que lhe daria, em tese, a exclusividade para negociar.
Vale lembrar que o Estatuto da SAF do Santa Cruz aponta algumas regras para essa aquisição dos direitos de administração do clube. Assim, algumas regras importantes para a compras estipulam que nenhuma empresa pode comprar fatia maior que 50% e que a associação precisa, necessariamente, manter ao menos 5% das ações.


O processo da SAF no Santa Cruz
Vista por muitos como a solução para sanar o processo de endividamento e a SAF vem sendo especulada no Santa Cruz desde 2022, quando o clube ainda era administrado pela gestão do presidente Joaquim Bezerra.
Dessa forma, ainda no primeiro semestre do ano passado, começaram a aparecer alguns interessados em adquirir uma provável SAF – que ainda não havia sido aprovada pela Assembleia de Sócios -, entre eles o Azuriz, que manifestou a vontade de negociar, mas que as tratativas acabaram não avançando.
Assim, em janeiro de 2023, o clube entrou com o processo de RJ, no qual, propôs um deságio de quase 90% do passivo coral, que estava orçado à época em pouco menos de R$ 200 milhões. Assim, a solicitação ainda precisa ser aprovada pelos credores do Tricolor do Arruda.
Além disso, derrubou a retenção de 20% das receitas junto à Justiça do Trabalho para o pagamento de ações trabalhistas. Vale lembrar que a recuperação judicial era um processo necessário para a implementação da SAF de acordo com a lei que regulamenta a Sociedade Anônima do Futebol.

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