Ao todo, são 17 nomes que figuram na lista no processo de recuperação judicial do clube
A lista de credores do Náutico no processo de recuperação conta com 675 credores, conforme o NE45 informou na última quinta-feira. Dentre esses nomes, claro, estão o de alguns treinadores que passaram pelo Alvirrubro ao longo das décadas mais recentes. No total, o Timbu reconhece débitos com 17 técnicos, de acordo com o documento. Veja a lista completa no fim da matéria.
Dentre os 17 treinadores, onde basicamente todos são de 2009 em diante – a exceção é Didi Duarte, que comandou em 2006 -, o técnico que tem o maior valor a receber é Vágner Mancini, que comandou o Timbu por 14 jogos em 2013, com nove vitórias e cinco derrotas no Estadual. O treinador, hoje no América-MG, cobra uma quantia ao Alvirrubro de R$ 882.252,26.
Logo abaixo de Mancini vem o débito com Alexandre Gallo, que comandou o Náutico em três passagens: 2010, 2012-2013 e 2016. O treinador cobra um montante de R$ 880.093,94. Quem fecha o top 3 de técnicos na lista de credores do Timbu é Márcio Bittencourt, que treinou o Alvirrubro em cinco jogos da Série A de 2009, onde perdeu todos. Ele pede um valor de R$ 869.606,54.
Outro nome presente na lista de credores é o do técnico Lisca, que passou pelo clube em 2014 e 2015. Segundo consta no documento, o treinador cobra ao Timbu um valor de R$ 631.827,89. Quem também pede uma quantia acima de 600 mil é o técnico Moacir Júnior, que comandou o Alvirrubro em dez jogos durante o ano de 2015.
Em um recorte mais recente, outra ação de destaque é a do técnico Gilmar Dal Pozzo, demitido do Timbu em 2020. No documento, o valor reconhecido do débito com o treinador é de R$ 520.000,00, mas vale lembrar que no ano passado o treinador ganhou uma ação parcial para receber R$ 659.260,00.
Outra ação na lista é a do técnico Felipe Conceição, desligado do Timbu em 2022. No documento, o Náutico reconhece um débito de R$ 43.733,33, mas vale lembrar que recentemente o clube foi condenado a pagar mais de R$ 300 mil ao treinador.
Hélio dos Anjos, Elano, Gilson Kleina e Dado Cavalcanti (esse por valores da primeira passagem), técnicos que comandaram o Timbu recentemente, também vão receber verbas do Náutico – mas em um montante menor aos citados inicialmente na matéria, diga-se.
O nome mais antigo da lista é o do técnico Didi Duarte, que comandou o Alvirrubro em 2006. Segundo o documento, há um débito de R$ 10.733,70.
As dívidas do Náutico com os técnicos presente na lista da recuperação judicial
- Didi Duarte (2006) – R$ 10.733,70
- Hélio dos Anjos (2006-2007 e 2020-2021-2022) – R$ 23.453,94 + R$ 58.834,00
- Márcio Bittencourt (2009) – R$ 869.606,54
- Waldemar Lemos (2009, 2011 e 2017) – R$ 9.387,70
- Guilherme Macuglia (2010)- R$ 148.981,71
- Alexandre Gallo (2010, 2012-2013 e 2016) – R$ 880.093,94
- Marcelo Martelotte (2013) – R$ 225.392,00
- Vagner Mancini (2013) – R$ 882.252,26
- Sérgio China (2014) – R$ 339.303,06
- Dado Cavalcanti (2014, 2017 e 2022-2023) – R$ 317.589,81
- Lisca (2014 e 2015) – R$ 631.827,89
- Sidney Moraes (2014) – R$ 416.080,89
- Moacir Júnior (2015) – R$ 681.335,12
- Gilmar Dal Pozzo (2015-2016 e 2019-2020) – R$ 520.000,00
- Gilson Kleina (2020) – R$ 115.000,00
- Felipe Conceição (2022) – R$ 43.733,33
- Elano (2022) – R$ 2.264,30 + 31.413,34
Técnicos que passaram pelo Náutico desde 2001 e não estão na lista de credores
- Márcio Goiano (2018-2019)
- Roberto Fernandes (2007, 2008, 2017 e 2022)
- Beto Campos (2017)
- Milton Cruz (2017)
- Givanildo Oliveira (2002-2003 e 2016)
- Jorginho (2013)
- Zé Teodoro (2004 e 2013)
- SIlas (2013)
- Geninho (2009) –
- Pintado (2008) –
- Sangaletti (2008)
- Leandro Machado (2008)
- PC Gusmão (2007)
- Paulo Campos (2006)
- Roberto Cavalo (2005) –
- Mauro Galvão (2005)
- Heron Ferreira (2005)
- Edson Gaúcho (2003)
- Edson Leivinha (2003)
- Heriberto da Cunha (2003)
- Vagner Benazzi (2002)
- Muricy Ramalho (2001 e 2002)
- Estevam Soares (2001)
- Júlio Espinosa (2001)
- Luiz Carlos Cruz (2001)
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