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Sul-Americanos de Vôlei são confirmados para o Recife em agosto

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Por Vítor Aguiar

Por Vítor Aguiar

Postado dia 30 de maio de 2023

Geraldão será palco para as seleções brasileiras masculina e feminina

Depois de receber a Supercopa Masculina de Vôlei no início da temporada 2022/23, o Recife será palco de mais um grande evento no mundo do voleibol. Nesta segunda-feira (29), a capital pernambucana foi confirmada como sede das disputas do Sul-Americano da categoria – tanto no masculino, quanto no feminino. Os eventos acontecem em agosto.

A possibilidade da vinda do Sul-Americanos de Vôlei ao Nordeste já tinha sido confirmada na última semana, pelo treinador da seleção feminina, José Roberto Guimarães. Agora, foi a vez da própria Confederação Sul-Americana de Voleibol (CSV) ratificar, em seu calendário da temporada, as disputas no Recife, com os jogos das mulheres entre 19 e 23 de agosto e os dos homens de 26 a 30 do mesmo mês.

Oposto Wallace comemora ponto do Sada Cruzeiro em final da Supercopa de Vôlei 2022, no Geraldão, no Recife, contra o Itambé Minas
Geraldão ficou cheio para a Supercopa, em setembro – Wellington Lima/Inovafoto/CBV

O Sul-Americano de Vôlei no Recife

Esta será a 1ª vez que os torneios acontecem em Pernambuco, mas o Nordeste já sediou o Sul-Americano em uma oportunidade. Em 2015, Maceió foi a casa da disputa masculina. A feminina, por sua vez, nunca acontecem no Nordeste e, além disso, não vinha para o Brasil desde Porto Alegre-2009. Ambas terminaram em título verde e amarelo.


Outra marca interessante é que está será a 1ª vez desde Santago-2007, que uma mesma cidade recebe as disputas tanto entre homens, quanto entre mulheres. No Brasil, isso já aconteceu em 1951 (Rio de Janeiro), 1958 (Porto Alegre), 1967 (Santos), 1973 (São Paulo), 1989 (Curitiba) e 1991 (São Paulo).

A última vez que o Recife foi palco de um grande torneio de seleções de voleibol aconteceu ainda em 2002, na fase final da extinta Liga Mundial, que foi dividida entre Recife e Belo Horizonte. O Geraldão foi palco do grupo do Brasil, com vitórias sobre Rússia, Espanha e Países Baixos. O mata-mata pelo título aconteceu no Mineirinho e a Seleção Masculina de Vôlei ficou com o vice para a Rússia.

Jogadoras da Seleção Feminina de Vôlei comemoram ponto contra a Sérvia na VNL 2022, em Brasília
Seleção Feminina (SFV) busca 23º título sul-americano – Wander Roberto/Inovafoto/CBV

O Sul-Americano de Vôlei

Como não era de se esperar diferente, o Brasil é o maior campeão com folgas nas duas disputas do Sul-Americano. O torneio é bianual e não termina sem festa brasileira entre as mulheres desde 1993 e, entre os homens, desde 1964, na última edição antes de adotar o formato bienal.

Ao todo, das 34 edições já disputadas, a Canarinha soma 22 ouros e 11 pratas no feminino (o Peru ganhou as outras 12) e 33 ouros no masculino (a Argentina só ganhou em 1964). São 14 títulos seguidos para as mulheres e 27 taças em sequência para eles.

A CSV ainda não oficializou o formato das disputas nesta temporada, mas a tendência é de retorno ao modelo que era aplicado até 2019, com dois grupos de quatro seleções, com semifinais e final. Em 2021, as disputas tiveram apenas cinco seleções e aconteceram em pontos corridos.

Para o Brasil, o torneio deve ser o último no calendário antes da Copa do Mundo, que acontece no Japão, na metade final de setembro. A temporada de seleções ainda reserva o Pan-Americano, no Chile, a partir de 20 de outubro.

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