Ambos tem contrato com o Sport até o final da temporada; Love tem um gatilho de renovação em caso de acesso
O meia-atacante Diego Souza foi apresentado oficialmente pelo Sport na última semana. Além da empolgação natural pelo seu retorno, o torcedor vem endossando um pedido nas redes sociais. Uma dupla de ataque entre ele e Vagner Love, que é o artilheiro do Leão em 2023, com 22 gols marcados – 10 deles na Série B, tornando o atacante artilheiro da competição.
Essa dupla aconteceu há 14 anos atrás, no Palmeiras. O time era comandado por Muricy Ramalho e quase foi campeão Brasileiro. Ostentou a liderança por 17 rodadas, mas perdeu fôlego na reta final e viu o Flamengo levantar a taça.
Diego Souza disputou 62 partidas e marcou 18 vezes naquela ocasião. Vagner Love, bem menos, porque chegou nas últimas rodadas: 12 jogos e cinco gols. Em campo, a dupla deu liga. Ambos marcaram gols nas vitórias diante do Grêmio Barueri, Cruzeiro, Santos e Atlético-MG.
Na sua apresentação, Diego Souza falou sobre a possibilidade de reeditar essa dupla na Ilha do Retiro. Segundo ele, essa responsabilidade fica para o técnico Enderson Moreira, que é “muito bem pago para isso”.
“Para mim, o Enderson vai ter muito trabalho para organizar essa equipe. Ele é muito bem pago para isso (risos). Se der para jogar os dois, joga os dois, se der só para um, joga só um. O que importa é conseguir o objetivo”, afirmou.
“O Love é um amigo do futebol. O destino quis que a gente se encontrasse novamente. A gente se conhece um pouco, sabe das características um do outro para deixar o outro lado um pouco tenso”, finalizou.

Porém, o técnico Enderson Moreira prega cautela sobre a utilização de Diego Souza. Em entrevista coletiva após a vitória sobre o CRB, na Ilha do Retiro, o treinador falou sobre as conversas que teve com o atacante antes do acerto, principalmente sobre sua condição física.
“A gente tem que ter muita calma com ele. Ele vem de um período inativo grande sem jogar. Sem pressa e fazendo tudo no seu tempo. Para poder não queimar etapas e colocá-lo em risco de entrar sem estar preparado para aquilo que está por vir”, iniciou.
“O jogador paga um preço enorme para poder continuar jogando em alto nível com mais de 30 anos. As coisas não são naturais para eles, precisam de um esforço muito maior para poder manter o nível de competitividade”, enfatizou.
“Essas coisas aconteceram no tempo certo, da maneira correta, foram debatidas e conversadas. Ele se mostrou muito feliz e com muita vontade de poder participar do projeto”, finalizou.

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