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Santa Cruz solicita prorrogação de intervenção judicial e destituição de presidente do Conselho Deliberativo

Santa Cruz, PE, Últimas

Por Yago Mendes

Por Yago Mendes

Postado dia 2 de agosto de 2023

Processo alega que Marino Abreu, presidente afastado do Conselho Deliberativo do Santa Cruz, teria praticado irregularidades em sua gestão

Se no âmbito esportivo, o Santa Cruz não terá movimentação até o início do Campeonato Pernambucano, em 2024, os bastidores políticos do Tricolor do Arruda seguem em temperatura altíssima.

Assim, nesta terça-feira, os advogados ligados ao processo de recuperação judicial da Cobra Coral impetraram um processo solicitando a renovação da intervenção judicial comandada por Ricardo de Paula, que encerraria seu prazo de 60 dias no dia 2 de agosto, além de requerer a destituição do presidente do Conselho Deliberativo, Marino Abreu.

De acordo com documento, o departamento jurídico do Santa Cruz alega novamente a necessidade da renovação para pacificar o clube na implementação do plano de pagamento aos credores, além de acusar o mandatário do Conselho de irregularidades com o intuito de aumentar seu capital político para pedir seu afastamento, que foi aprovado em junho por um prazo de dois meses, em definitivo.


Entre elas, são citadas no processo: a ausência de cobrança de mensalidades no Conselho Deliberativo do Santa Cruz algo que, segundo a peça, teria causado um prejuízo de quase R$ 700 mil ao clube. Outro ponto abordado é o fato do Conselho Deliberativo não ter empossado os 300 novos conselheiros aprovados pela gestão de Antônio Luiz Neto em votação extraordinária no início de seu mandato tampão, quando substituiu Joaquim Bezerra, que renunciou à presidência em março de 2022.

Assim, com a soma das duas medidas, os advogados apontam na petição que o Santa Cruz teria deixado de arrecadar R$ 1,271 milhão. Contudo, o estatuto do clube prevê que Conselheiros podem ser isentos do pagamento das taxas a depender de suas condições financeiras.

Encaminhado às 18ª Vara Cível da Comarca do Recife, o documento deverá ser analisado pelo juiz responsável pela recuperação judicial do clube, Arnóbio Amorim, que foi o responsável por aprovar as saídas temporárias de Marino Abreu e Eduardo Cavalcanti, que comandava a comissão da SAF coral antes da determinação da intervenção judicial.

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