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Náutico: Diretor fala em repertório tático para escolha por Pivetti, explica saída de Marchiori e descarta falta de motivação

Náutico, PE, Série C, Últimas

Por Clauber Santana

Por Clauber Santana

Postado dia 14 de agosto de 2023

Rodolpho Moreira confirmou que o contrato do treinador, inicialmente, é de dois jogos

O diretor de futebol do Náutico Rodolpho Moreira justificou a troca de comando com a saída de Fernando Marchiori para a chegada de Bruno Pivetti. Em entrevista ao Fórum Esportivo, da Rádio Jornal, nesta segunda-feira (14), o dirigente ressaltou que a escolha foi pelo repertório tático do novo treinador alvirrubro.

“Pivetti tem um vasto repertório de variações e um desenho tático fácil de assimilar. Então, se provou, na nossa concepção, o melhor nome. Um nome faminto. Tanto que fechou a negociação de forma célere. Chega na madrugada de terça para se juntar à comissão técnica e ministrar os treinos que restam para o próximo jogo para pontuarmos fora de casa”, explicou o diretor.

Bruno Pivetti chega, inicialmente, com contrato de dois jogos. Caso o Náutico avance, o vínculo será estendido para o quadrangular da Série C do Campeonato Brasileiro. E a expectativa é positiva para o trabalho do novo treinador. 


“O Náutico tem um modelo competitivo assimilado. Essa acaba sendo a principal característica de disputa. Claro que o modelo (de Pivetti) não será implementado do dia para a noite, mas temos condições de buscar a classificação com a variação de jogo”, disse.

Sobre a questão do perfil do técnico, Rodolpho Moreira destacou que o problema da equipe não era motivacional para vir um treinador ‘bombeiro’. “Não há carência motivacional. É até injusto com alguns treinadores com bagagem que são rotulados assim. A nossa escolha foi com base no diagnóstico das duas rodadas e visando o quadrangular”, completou.

Saída de Marchiori do Náutico

De acordo com o diretor, não era a ideia do clube tirar Fernando Marchiori. Porém, a reação do agora ex-comandante e da equipe após a derrota para o Paysandu por 4 x 2 fez com que a decisão fosse pela troca.

“Vivemos um roteiro particular, que foi muito diferente de qualquer derrota. O ponto de partida foi a reação no vestiário. Fernando (Marchiori) é enérgico e anímico. Foi assim em jogos como o Confiança e o CSA, que foi um empate frustrante. Após esse jogo (Paysandu), ele estava diferente e deu a impressão de que não haveria como exigir uma resposta do próprio Fernando para classificar o Náutico”, explicou Rodolpho, que descartou a possibilidade de a briga com Souza ter influenciado na decisão.

Falha de comunicação com Roberto Fernandes

Um dos nomes consultados pelo Náutico após a demissão de Fernando Marchiori foi o de Roberto Fernandes. Mas, antes de uma reunião marcada com o treinador, o clube confirmou a contratação de Bruno Pivetti. Uma falha de comunicação reconhecida pelo diretor.

“Foi um episódio desagradável. Sou amigo pessoal do Roberto, ele foi treinador com Diógenes sendo vice-presidente e presidente do clube. É um amigo da casa, que atendeu ao chamado do clube por cinco vezes. Dentro disso, a gente procura não só ele como outros treinadores. Antes de Marchiori, conversamos com Ricardo Catalá e João Burse. E quando acertamos com Marchiori, os dois foram notificados de que optamos por um caminho diferente. No caso de Roberto, houve uma falha de comunicação. Houve um desagrado que a gente se retratou. Falei com ele e esclareci. Roberto é um cara da bola, mas institucionalmente o Náutico se precipitou”, concluiu. 

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