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Seleção Feminina de Vôlei: Carol agradece carinho do torcedor nordestino e projeta preparação - Carol, central da Seleção Feminina de Vôlei Seleção Feminina de Vôlei: Carol agradece carinho do torcedor nordestino e projeta preparação - Carol, central da Seleção Feminina de Vôlei

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Seleção Feminina de Vôlei: Carol agradece carinho do torcedor nordestino e projeta evolução para Sul-Americano e Pré-Olímpico

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Central da Seleção Brasileira destaca importância do apoio recebido, relata otimismo para o Sul-Americano e tira lições após queda precoce na Liga das Nações

A Seleção Feminina de Vôlei do Brasil estreia neste sábado (19) no Sul-Americano de Voleibol, no ginásio Geraldão, no Recife-PE. Após dois dias de treino e uma recepção calorosa por parte da torcida pernambucana e nordestina, a equipe brasileira tem se sentido bastante acolhida por todo carinho recebido.

Em entrevista exclusiva ao NE45, a central Carol, atual campeã da Superliga Feminina pelo Praia Clube e que recém transferiu-se para o Scandicci, da Itália, falou sobre a importância de disputar uma competição diante da torcida brasileira. Além disso, ela também ressaltou a felicidade em poder estar presente no retorno da Seleção Feminina de Vôlei ao Nordeste, depois vários anos longe.

“A gente está muito feliz. Trazer esse Sul-Americano aqui para o Brasil e para o Recife foi muito importante para a gente e nossa preparação, principalmente para a cidade. Recife e Pernambuco respiram o esporte, o vôlei, e estavam com saudades de ver a Seleção Brasileira atuar aqui”, iniciou.

“É um carinho muito grande que a gente vem recebendo de todo mundo. Vários treinadores também vieram ao ginásio para ver nossos treinos, vindo falar com o Zé. O carinho do torcedor está bem grande. Tem essa euforia e faz parte do Brasil, do brasileiro, e aqui do Recife também”, declarou Carol.

Seleção Feminina de Vôlei: Carol agradece carinho do torcedor nordestino e projeta preparação - Carol, central da Seleção Feminina de Vôlei
Central de 32 anos, Carol é uma das lideranças da Seleção Feminina de VÔlei. Foto: Maurício Val/CBV

Carolana, como é apelidada carinhosamente, também destacou a importância do período de treinamentos que a Seleção Feminina de Vôlei teve para a disputa do Sul-Americano no Recife. A equipe iniciou as atividades em Saquarema-RJ no dia 24 de julho e vem num ritmo forte para chegar bem não só no torneio de agora, como no Pré-Olímpico, entre os dias 16 e 24 de setembro, no Japão.

“É muito bom jogar em casa. Fizemos uma preparação muito forte também lá em Saquarema, visando o Sul-Americano e o Pré-Olímpico também. Sabemos que esses jogos são super importantes para a gente, não só pelo título também, mas pelo ritmo, para chegarmos em melhor forma no Pré-Olímpico”, contou a central da Seleção Feminina de Vôlei.

“Estamos felizes, sabemos do que treinamos todos os dias, cada uma tentando o seu melhor e isso vem transparecendo nos treinos. Agora é aplicar isso aqui, junto da torcida, trazer essa energia boa para a gente conquistar o título”, acrescentou Carol.

Lições para a Seleção Feminina de Vôlei após queda precoce na Liga das Nações

A eliminação da Seleção Feminina de Vôlei nas quartas de final da Liga das Nações (VNL) foi um baque duro para os planos do Brasil. Essa foi a pior campanha da Amarelinha no torneio, iniciado em 2018 no lugar do tradicional Grand Prix de Vôlei. Nas edições anteriores, as comandadas de José Roberto Guimarães foram três vezes vice-campeãs e uma vez 4º lugar.

Para Carol, a derrota doeu muito em todo o elenco brasileiro. E também fazendo uma autocrítica, ela admitiu que o time estava “totalmente desconectado”. Isso se deu porque várias atletas, como ela, Gabi, Macris, estavam em disputas de finais em seus clubes no fim de temporada, além de ter também um grande cansaço acumulado, que demandou uns dias de descanso.

Dessa maneira, as atletas vinham entrando na equipe em etapas diferentes da VNL e não participaram tanto da curta preparação. Então não houve o encaixe ideal para a equipe. O nível físico também pesou junto ao entrosamento. Com isso, aconteceram esses problemas que resultaram numa campanha ruim da Seleção Feminina de Vôlei.

A dupla Carol (D) e Kisy (E) é um dos destaques no bloqueio da Seleção da Feminina de Vôlei. Foto: Maurício Val/CBV

“Claro que perder, no nosso esporte, faz parte. Mas dói muito. Imagina que a gente ali dentro de quadra temos os nossos planos, nossos objetivos enquanto grupo. Termos sido eliminados doeu bastante. Mas conseguimos transformar tudo isso nos nossos treinos, conversas, a preparação em si, sabendo que isso acontece, mas nunca queremos que aconteça com a gente”, iniciou.

“Estamos trabalhando forte visando o Sul-Americano e o Pré-Olímpico, para chegarmos numa melhora. Na nossa VNL tivemos um time totalmente desconectado, porque muitas delas chegara em um tempo diferente. Eu fui uma delas, a Gabi, a Macris, estávamos todas com um ritmo diferente. Então ajustar tudo isso jogando, nem sempre é fácil”, pontou Carolana.

“Esse tempo que passamos em Saquarema, nos preparando, foi fundamental para a gente. Passamos esse tempo juntas, concentradas, treinando de manhã e de tarde durante toda semana, para estar aqui e apresentar o nosso melhor. Para vibrar muito com a nossa torcida e conseguir esse título, e chegar ao Pré-Olímpico conscientes de que fizemos um bom trabalho para apresentar lá também”, falou a atleta da Seleção Feminina de Vôlei.

Confira o restante da entrevista de Carol ao NE45

Como é ser uma das lideranças e referências da Seleção Feminina de Vôlei?

Eu fico muito feliz. Faz parte do processo. Lá atrás também tive outros exemplos e referências junto das meninas. Temos agora a Thaísa de volta, que também foi uma das minhas referências e continua sendo. Mas tive também esse apoio das meninas que eram mais experientes e que fazia parte de todo o nosso processo no esporte. É sempre muito bom ver meninas empenhadas, que estão aqui porque querem representar a Seleção, evoluir, melhorar.

Fazer parte disso é muito gratificante para todas nós, de poder ajudar, um pouquinho que seja. Essa troca acontece muito. Não só a gente, que somos mais velhas, como eu, Roberta, Gabi, Thaísa e todas que estão aqui há um pouco mais de tempo.

Não só a gente ajuda, mas também somos ajudadas, recebemos essa energia de volta, os toques também. Claro que também nos desafia mais. São meninas mais jovens, mais altas, uma geração que vem forte, querendo bastante. Então todo mundo cresce e fico muito feliz de estar aqui e poder participar também desse momento.

Seleção Feminina de Vôlei: Carol agradece carinho do torcedor nordestino e projeta preparação - Carol, central da Seleção Feminina de Vôlei
Depois de retornar o Brasil em 2018 e ficar até 2023 no Praia Clube, a central da Seleção Feminina de Vôlei voltou para a Europa para defender o Scandicci-ITA. Foto: Maurício Val/CBV

Como está sendo a adaptação após a saída do Praia Clube para um desafio no Scandicci, da Itália, e ter que lidar com a distância da família?

Acho que faz parte. É um processo. Jogar aqui no Brasil é muito bom, estar no time do Paulinho (Paulo Coco, auxiliar técnico da Seleção e técnico do Praia Clube), que é um grande treinador, que está aqui junto do Zé Roberto, é muito bom e acrescenta demais na minha carreira profissional. Mas procuro um desafio maior, e a gente sabe que ali na Europa tem grandes atletas, renomadas, também evoluindo bastante.

Então participar disso, estar um pouquinho ali e jogar contra as melhores também vai agregar muito para o meu repertório, para a minha experiência, para poder aplicar isso na Olimpíada. É meu sonho estar lá e representar o Brasil em Paris.

Penso sempre num passo a passo. Jogar aqui no Brasil, com a nossa torcida e nossos treinadores foi muito bom e continua sendo, porque desejo estar atuando pela Seleção ainda. Mas ir para fora é um passo a mais, sair da zona de conforto, um novo desafio. É jogar com jogadoras experientes, melhores, um nível super forte também. Um outro voleibol, outra cultura. Então estou feliz de ir para lá.

Claro que a família sente um pouquinho, mas Uberlândia-MG era tão longe quanto (risos). Falei para a minha mãe, que ao invés de 10 horas dentro do ônibus (até Belo Horizonte-MG), serão 10 horas dentro do avião, então está tudo certo e a tecnologia ajuda bastante. E poder estar lá com a Anne (esposa de Carol e ponteira/oposta da Holanda) e a família dela um pouco mais perto, também faz parte da nossa vida e do nosso processo dentro do esporte.

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