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Elenco da Seleção Brasileira de Vôlei perfilado antes de jogo contra o Peru no Sul-Americano de Vôlei Elenco da Seleção Brasileira de Vôlei perfilado antes de jogo contra o Peru no Sul-Americano de Vôlei

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No Sul-Americano de Vôlei, Brasil inicia preparação para buscar vaga na Olimpíada de Paris

Mauricio Val/FVImagem/CBV

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Pré-Olímpico acontece entre setembro e outubro, no Rio de Janeiro

A Seleção Brasileira de Vôlei já iniciou a jornada na busca pelo 34º título do Sul-Americano Masculino, no Recife. Mas o torneio não vale só pelo título, mas também é o início da preparação do Brasil para o torneio Pré-Olímpico, que começa em 30 de setembro.

A preparação para o Pré-Olímpico de Vôlei

Na visão do treinador do Brasil, Renan Dal Zotto, a proximidade com o Pré-Olímpico faz o torneio no Recife ser ainda mais relevante. “Esses jogos do Sul-Americano têm uma importância ímpar. É super importante como competição e passa junto, também, uma importância de preparação para os jogos pré-olímpicos”.

O torneio acontece entre 30 de setembro e 8 de outubro, em três chaves. Uma delas terá sede no Rio de Janeiro, com o Brasil recebendo Itália, Irã, Cuba, Ucrânia, Alemanha, República Tcheca e Catar. As duas melhores seleções estarão classificadas para os Jogos Olímpicos de Paris 2024, enquanto as demais ainda podem sonhar com uma vaga via ranking.

Para chegar no melhor ritmo ao principal torneio da temporada, Renan quer testar todas as opções possíveis. Assim, já na vitória sobre o Peru, a estreia no Sul-Americano, todos os 14 jogadores convocados entraram em quadra, algo que Dal Zotto tratou como planejamento.

“É importante. Já estava no nosso planejamento. Eu falei no vestiário: ‘independentemente do resultado, todos vão jogar hoje’, porque é importante quebrar esse gelo. Mas a verdade é que não tem gelo com esse carinho, essa energia que a torcida transmite. Acho que todo mundo teve muita vontade para o jogo”.

Formação reserva da Seleção Brasileira de Vôlei em jogo contra o Peru no Sul-Americano
Formação reserva jogou quase todo o 3º set contra o Peru – Mauricio Val/FVImagem/CBV

Brasil impondo o ritmo

O levantador e capitão do Brasil, Bruninho, dono de um ouro e duas pratas em Olimpíadas, também tratou Sul-Americano e Pré-Olímpico de forma integrada. Ele ressaltou a importância de um time preparado para jogar impondo o seu ritmo de jogo até o fim da temporada.

“Acredito que o mais importante é o espírito, a concentração do jogo (…) A gente tem falado muito que o mais importante é como nos comportamos na partida, como a gente impõe o nosso ritmo. Isso vai ser fundamental daqui para frente. São mais três jogos aqui e sete no Pré-Olímpico. Então são 10 jogos que temos que nos impor desde o início”.

Assim, ele elogiou a atuação do time na estreia do Sul-Americano de Vôlei, mas frisou que a tendência é de desafios maiores no torneio e na temporada de seleções, cobrando uma evolução passo a passo.

“Tem muita coisa para acontecer. A partir de amanhã (domingo, 27), os jogos se tornam ainda mais difíceis. O Chile já é uma equipe melhor, depois a Colômbia. E a Argentina, a gente sabe que é o grande rival que a gente tem. Então, a gente tem que dar um passo de cada vez, sempre acreditando no nosso processo”.

Oposto Felipe Roque em jogo Brasil x Peru no Sul-Americano de Vôlei
Felipe Roque foi o melhor pontuador da estreia no Sul-Americano de Vôlei – Mauricio Val/FVImagem/CBV

O sonho olímpico

O Sul-Americano marca a estreia de três jogadores “em casa” pela Seleção Brasileira de Vôlei: o oposto Felipe Roque, melhor pontuador e grande destaque da estreia, o ponteiro Henrique Honorato e o central Judson, que comemorou essa oportunidade.

“Eu estou muito feliz. Está sendo um sonho para mim. Hoje foi difícil segurar a emoção ao cantar o hino dentro desse ginásio lotado. Essa torcida é incrível e na hora do hino, eu quase fui às lágrimas, porque era um sonho se concretizando”.

Mas a seleção deste ciclo olímpico também conta com peças de experientes. É o caso do central Lucão, dono de um ouro e uma prata olímpicos. Em um ciclo mais curto (já que Tóquio foi adiado para 2021), ele reforçou a importância dessa preparação para o vôlei nacional.

“É um pouco dessa mescla de experiência com essa garotada que vem chegando, que é talvez a maior renovação que o Brasil fez nos últimos anos, justo no ciclo mais curto que a gente está tendo para a Olimpíada. Então, acho que nosso papel é fazer eles andarem no caminho certo. A grande maioria já é de grandes jogadores, que brilham nos clubes em que jogam”.

Lance do jogo Brasil x Peru no Sul-Americano de Vôlei
Bruninho é um dos nomes mais experientes na Seleção Brasileira de Vôlei – Mauricio Val/FVImagem/CBV

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