O pleito coral está marcado para o início de dezembro e vem sendo o tema central de queda de braço entre poderes do Santa Cruz
Um passo para a paz pode estar sendo dado nos bastidores do Santa Cruz. Tema das discussões judiciais mediadas pelo Desembargador Neves Baptista nas últimas semanas, a antecipação das eleições corais, que estão marcadas para dezembro, começa a aparecer no horizonte do Arruda.
Isso ocorre porque segundo o jornalista Ralph de Carvalho, da Rádio Jornal, o presidente do Santa Cruz, Antônio Luiz Neto, lhe procurara para admitir a possibilidade de realizar o pleito que elegerá o novo executivo do clube antes de data prevista inicialmente.
“Todo mundo sabe que eu sempre fui um conciliador. Sempre gostei do diálogo. Essa é a segunda vez que eu sou presidente do Santa Cruz e sempre sou convocado para tirar o time das crises. Da primeira vez, eu deixei o clube extremamente organizado. Se tivessem dado continuidade, hoje estaríamos como o Fortaleza. Dessa vez, retornei porque o presidente Joaquim Bezerra viu que sua gestão estava inviabilizada e me pediu para voltar ao clube e ajudar e foi isso que eu fiz”, disse o dirigente.
“Quando voltei, o Santa Cruz estava com oito meses de salários atrasados dos funcionários e quatro dos atletas. Tínhamos patrocínios antecipados e até mesmo o estádio tava fechado. Além disso, a Celpe ameaçando cortar os serviços e diversos leilões programados. Hoje, eu continuo nesse diálogo. Reabrimos o estádio e colocamos os salários em dia até o último jogo da Série D. Estou sempre aberto ao diálogo. A antecipação das eleições já foi acordada e isso não tem problema nenhum”, salientou o presidente coral.
Entretanto, essa possibilidade só passou a ser admitida pelo dirigente coral após as três audiências de conciliação que poderiam celebrar um acordo entre as partes serem mal sucedidas. Assim, o desembargador deverá publicar despacho acerca do imbróglio do Santa Cruz nos próximos dias.
Enquanto isso, conselheiros que já haviam entrado com processo de impeachment, apoiado por 170 membros do Conselho Deliberativo, prometem reativar o processo e pressionar o presidente do órgão, Marino Abreu para acatar a solicitação.

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