Clube ainda não confirmou termos da negociação, mas o atleta não tinha contrato profissional
O atacante Caio Suassuna deixou o Náutico. Conforme antecipado pelo NE45, o atleta, que é sobrinho-neto de Ariano Suassuna, recebeu uma proposta e acertou com o Cruzeiro.
Em nota oficial, o clube confirmou que manteve 40% dos direitos econômicos do atleta e estipulou um valor a ser pago pela equipe mineira caso opte por aumentar o percentual.
O Cruzeiro monitorava Caio Suassuna desde o sub-15. E, após o destaque na base, o Náutico chegou a oferecer um contrato profissional, mas o atleta já estava com a saída encaminhada. Por isso, todas as tentativas foram negadas.
O jogador embarcou para Minas Gerais no último domingo (5) e se despediu oficialmente do Timbu. O clube alvirrubro aguardava apenas a decisão do Pernambucano Sub-17 para liberar o jogador. Na final, o Náutico perdeu para o Sport por 3 x 0, na Arena de Pernambuco.
Apesar do vice-campeonato, Caio Suassuna foi o artilheiro do Campeonato Pernambucano com nove gols.
Atacante do Náutico é sobrinho-neto de Ariano Suassuna
A curiosidade sobre a revelação alvirrubra é de que ele é sobrinho-neto do escritor Ariano Suassuna, que era rubro-negro. Apesar disso, o atacante está no Timbu desde os 9 anos.
Em um vídeo compartilhado pelo Náutico recentemente, Suassuna falou sobre o parentesco com Ariano Suassuna.
“É gratificante, mas também é uma responsabilidade grande poder representar o sobrenome de um cara tão importante para o Nordeste. Quero levar o sobrenome para o futebol também e estou na batalha em busca disso. Na minha família, eu e meu pai somos os representantes das cores alvirrubras”, disse.
Confira abaixo a nota divulgada pelo Náutico
O Clube Náutico Capibaribe vem a público esclarecer a negociação envolvendo o atleta Caio Suassuna e o Cruzeiro Esporte Clube.
O atleta, que defende nossas cores desde os nove anos, não possuía contrato profissional junto ao Náutico. Entre os diversos motivos para que isso acontecesse estão a idade (o jogador precisa ter no mínimo 16 anos) e as reiteradas negativas por parte do staff do próprio para a formalização de tal vínculo.
Foram feitas inúmeras tentativas para a formalização do vínculo profissional desde março deste ano, quando o atleta chegou aos 16 anos – todas foram negadas. Por isso seu contrato era apenas de formação.
Diante deste cenário, o Náutico, em negociação com o Cruzeiro, manteve 40% dos direitos econômicos do jogador, além de estipular um valor a ser pago pela equipe mineira caso opte por adquirir mais um percentual.
O Clube Náutico Capibaribe ressalta, ainda, que segue em busca do selo de Clube Formador da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que trará maior segurança ao clube junto a atletas ainda em formação. Resta, apenas, a emissão do laudo do Corpo de Bombeiros de Pernambuco para que o processo seja concluído.
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