Entrevista: Rony relembra passagem no Náutico, fala sobre uma volta ao Timbu no futuro e amizade com Kuki

Atacante do Palmeiras relembrou o 2016 no Timbu, avaliou possível volta ao clube no futuro e falou da amizade com Kuki

O atacante Rony, hoje bicampeão brasileiro e da Libertadores com o Palmeiras, tem uma passagem marcante no Náutico. Em 2016, o jogador foi um dos destaques numa temporada frustrante para o torcedor, após não ter conquistado o acesso para a Série A. Mas dedicação, entrega e gols do paraense deixaram uma boa impressão, que se transformou em carinho do torcedor com Rony até hoje.

Com isso, para matar um pouco dessa saudade do torcedor do Náutico com Rony, o NE45 realizou uma entrevista exclusiva com o atleta. Ele relembrou sua passagem no Alvirrubro, além de também contar sobre essa relação com a torcida. Naquele ano, o jogador fez 51 partidas, com 14 gols marcados e cinco assistências.

Rony também respondeu sobre uma possível volta para o Náutico no futuro, onde não descartou a possibilidade. Por fim, falou sobre a amizade com Kuki e destacou a importância do ídolo do Timbu na sua evolução na carreira.

Confira a entrevista de Rony, ex-atacante do Náutico, ao NE45

NE45 – Como você vê a sua passagem pelo Náutico em 2016? Como é sua relação com a torcida?

Com certeza tenho uma passagem muito boa no Náutico, tenho um carinho muito grande pelo clube, pela torcida. Já esbarrei com muitos torcedores do Náutico e tenho muito o carinho deles, sim. Saí com um legado muito legal, de ter me destacado no clube.

Saí e fui para o Japão e sou muito grato ao clube por ter aberto as portas para mim, por ter feito parte de uma equipe muito competitiva, que brigava por títulos. Quando eu entrava no estádio, a torcida me aplaudia, e eu sinto esse carinho quando encontro o torcedor. Tive várias emoções com o time e foi muito bacana.

NE45 – Você tem vontade de voltar a jogar no Náutico futuramente?

Eu posso dizer que a gente não sabe o dia de amanhã. Eu não sei o que vai acontecer no futuro. Então, com certeza, quem sabe um dia eu possa voltar, sim.

Mas não sei, se eu voltar para jogar (no Náutico), eu com certeza seria muito feliz, porque tenho o carinho da torcida. Já fui feliz e sei o carinho que a torcida tem pelo meu trabalho, então eu faria de tudo para dar alegrias a eles.

NE45 – Você deixou uma forte amizade no Náutico, com Kuki. Como é essa relação entre vocês?

O Kuki foi um dos caras que me ajudou muito dentro do clube, ali quando passei. Temos uma amizade muito boa, tenho contato até hoje com ele. Ele me ajudou muito nos treinamentos, e é um cara que fez pouco gol (risos). Tinha uma finalização afiada, um cara que é ídolo do Náutico, com uma passagem maravilhosa onde fez história.

Eu escutava muito ele, porque a história que ele tem no clube é surreal. Então eu tinha que aprender um pouco. Eu escuto quem merece ser escutado e onde eu vejo que posso aprender um pouco. Então ele me ajudou muito no período que eu estive aí, me ensinou muitas coisas que eu realmente precisava aprender.

Tenho um carinho muito grande por ele e agradeço até hoje por ter me ensinado tanta coisa. Ele teve paciência comigo e me ensinou tudo que eu aprendi. Lembro até hoje de uma frase que ele falava na hora que a gente ia finalizar, que não era para virar o pé, porque se virasse, a possibilidade de errar era maior. Sempre tenho isso na cabeça e com certeza é algo que dá certo.

ENTREVISTA – RONY, ATACANTE DO PALMEIRAS