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Superliga B: Vôlei Natal estreia buscando se firmar e valorizando atletas da casa

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Por Vítor Aguiar

Por Vítor Aguiar

Postado dia 12 de janeiro de 2024

Time de Natal também participa da Superliga B Masculina

O início de 2024 traz uma novidade no esporte potiguar. Pela 1ª vez na história, o estado estará representado na disputa da Superliga B Feminina, que começa nesta sexta-feira (12), já com jogo do Vôlei Natal/Desportivo Rio Grande. A equipe, 1ª do estado e 3ª do Nordeste nessa competição, chega em alta após o título no grupo da Série C, mas mantém os pés no chão.

Foi isso que o treinador Cadu Pessoa explicou em entrevista exclusiva ao NE45. Cauteloso, o técnico, experiente no cenário regional, garantiu que o 1º foco do time é evitar a queda, para tentar se firmar no campeonato. Além disso, ele reforçou a importância da torcida e de um Palácio dos Esportes cheio e lembrou da forte presença de potiguares no elenco.

A virada de chave

A história do Vôlei Natal ainda é muito curta. A estreia oficial do time feminino foi em 6 de novembro. Quatro dias depois, elas já levantavam a taça do seu grupo na Superliga C e garantiam o acesso, repetindo o feito que o time masculino conseguira logo antes. Apesar do sucesso rápido nos dois naipes, o pensamento é mais cauteloso para a 2ª Divisão.


“As expectativas são sempre positivas, com o pensamento de trabalharmos duro para realizar uma grande temporada, temos um grupo jovem e precisamos extrair o melhor de cada uma delas. Nosso objetivo inicial é de permanência, firmarmos no cenário nacional, o que não nos impossibilita de tentar uma vaga nos playoffs”, comentou Cadu.

Treinador Cadu Pessoa comemora em jogo do Vôlei Natal na Superliga C 2023
Cadu já tinha acesso com o Aero-RN em 2021 e voltou a subir na C – Gabriel Leite/Vôlei Natal

Desde o acesso, o time está há dois meses com foco total na Superliga B, trabalhando no planejamento e na montagem do elenco. A preparação em quadra, porém, foi curta, começando já em 2024 – cenário parecido com o que o Recife Vôlei viveu em 2023. Assim, o treinador explicou como foi o processo nesses dois últimos meses.

“A montagem do elenco iniciou após o término da C, com captação de recursos, conversas e as possibilidades no mercado. Os treinamentos iniciaram esse ano, após as festas de final de ano. Tivemos pouco tempo de treino com o grupo todo, mas estamos trabalhando forte com papéis bem definidos de todos os membros da comissão, com muito cuidado e direcionamento”.

Nessa montagem de elenco, foram nove renovações e nove jogadoras anunciadas pelo Natal/Desportivo. Das que chegaram, muito sangue regional: são cinco atletas potiguares, além de Nicoli, que foi um dos destaques do Ceará, vice da C para o Natal.

“Mantivemos nove atletas da temporada passada. A comissão organizou um cronograma de prioridades por posição e caímos no mercado para achar atletas que cabiam nas nossas expectativas. Trouxemos algumas peças de fora com experiências em clubes do Sul-Sudeste, buscamos atletas da nossa cidade que atualmente estavam em outros estados, e completamos o grupo com duas atletas da nossa cidade, referências da modalidade aqui no estado”.

O grito da torcida

Natal foi sede única da disputa da Superliga C e os gritos no Palácio dos Esportes empurraram o jovem time ao título inédito para o estado – no Nordeste, apenas o Sport (2019) e o Recife (2022) já tinham sido campeões de um grupo da Série C Feminina. Agora, com seis jogos em casa na 2ª Divisão, Cadu reforçou a importância do apoio da torcida na campanha.

“Falando especificamente da Superliga C, a torcida desempenhou um papel ímpar na construção do nosso acesso. O jogo da final envolveu vários fatores emocionais e a torcida entrou em quadra junto com o grupo. Há tempos não se via um Palácio dos Esportes tão cheio e tão imerso no momento. Esperamos ansiosamente que eles voltem a lotar o Palácio dos Esportes, e façam desse momento que o voleibol do estado está vivendo ainda mais mágico”.

A Superliga B é disputada por 12 equipes, com o Natal e o Recife Vôlei sendo os únicos representantes nordestinos. Ao fim das 11 rodadas, os quatro melhores times vão ao playoff, enquanto os quatro piores são rebaixados à Superliga C, ainda no fim deste ano.

Palácio dos Esportes, em Natal, durante jogo da Superliga C 2023
Palácio dos Esportes teve bons públicos durante Superliga C – Divulgação/Vôlei Natal

O calendário do Vôlei Natal/Desportivo

  • 12/01 – 19h30 – Vôlei Natal x Curitiba Vôlei-PR
  • 19/01 – 19h30 – Agee São Carlos-SP x Vôlei Natal
  • 26/01 – 20h – Recife Vôlei-PE x Vôlei Natal
  • 02/02 – 19h30 – Vôlei Natal x Ascade-DF
  • 15/02 – 19h – Mackenzie Cia. do Terno-MG x Vôlei Natal
  • 19/02 – 19h – Vôlei Natal x Irati/AVI/Neo Química-PR
  • 24/02 – 19h – Ace/NC Extreme-GO x Vôlei Natal
  • 01/03 – 19h30 – Vôlei Natal x Abel Moda Vôlei-SC
  • 08/03 – 19h30 – Renasce Sorocaba-SP x Vôlei Natal
  • 13/03 -19h30 – ACV/Unoest/Chapecó-SC x Vôlei Natal
  • 16/03 – 19h – Vôlei Natal x Tijuca Tênis Clubes-RJ

A venda de ingressos para todos os 12 jogos no Palácio dos Esportes acontece por meio deste link para o feminino e deste para o masculino. Nas duas partidas de estreia, as entradas custam R$ 30 (inteira), R$ 15 (meia) e R$ 15 (social, com 1kg de alimento não perecível).

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