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Náutico aguarda liberação do TCE para receber indenização da Arena de Pernambuco

Náutico, Copa do Nordeste, PE, Pernambucano, Últimas

Por Clauber Santana

Por Clauber Santana

Postado dia 15 de fevereiro de 2024

Quantia está depositada em juízo pela rescisão do Governo do Estado com o Consórcio

Quais os caminhos para o Náutico receber o dinheiro da indenização do Consórcio da Arena de Pernambuco? Uma opção aguardada pelo clube é a liberação do Tribunal de Contas do Estado (TCE) do valor que já está depositado em juízo.

A quantia total gira em torno de R$ 15 milhões e está recolhida em juízo por um valor repassado pelo Governo do Estado ao Consórcio pela rescisão do contrato. É este montante que o TCE precisa liberar. Assim, o dinheiro não passaria pela empresa e iria direto para o Náutico.

Porém, de acordo com a apuração do NE45, há uma dúvida no TCE se existe o débito do Governo com o Consórcio pela rescisão. Se o parecer confirmar a dívida, o valor seria liberado para o Náutico. Caso não, a Odebrecht teria de buscar outros recursos para pagar o clube, podendo até ter bens penhorados.


O planejamento do Náutico é destinar esse valor para a Recuperação Judicial para avançar nos processos das negociações.

Náutico tem vitória parcial e inclui parte da reforma dos Aflitos

Na última quarta-feira (14), o Timbu obteve uma vitória parcial na Câmara de Arbitragem. O clube tentou incluir a reforma dos Aflitos na indenização pela quebra do contrato com o Consórcio da Arena de Pernambuco.

O valor solicitado chegava próximo a R$ 7 milhões, mas a Justiça decidiu incluir R$ 3,5 milhões. A Câmara de Arbitragem considerou que as reformas de bares e banheiros, por exemplo, não eram essenciais. Portanto, não acatou completamente o pedido do clube.

No entanto, como há juros e correções, esse valor será maior. Mas ainda não se sabe a quantia final com o aumento. E vale ressaltar que os R$ 3,5 milhões ainda não foram incluídos no valor inicial da indenização, próximo a R$ 15 milhões.

Entenda o caso

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Timbu mandou seus jogos na Arena de Pernambuco até o fim de 2018. Foto: Divulgação

O imbróglio se dá em razão de uma ação indenizatória movida pelo Náutico contra o grupo que administrava a Arena de Pernambuco. O clube alega quebra unilateral de contrato. A parceria, firmada em outubro de 2011, definia que o Timbu mandaria seus jogos na Arena por 30 anos, a partir de julho de 2013.

A princípio, o acordo indicava um aporte mensal de R$ 350 mil – ou R$ 500 mil se estivesse na Série A – ao clube. Mas o negócio não andou como o esperado. Isso porque, em 2016, a empresa rescindiu o contrato e, de acordo com o Náutico, deixou de realizar os pagamentos propostos desde agosto de 2015.

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