Atacante do Fortaleza relatou o episódio em desembarque da delegação na capital cearense
Após o empate com o Sport pela Copa do Nordeste, a delegação do Fortaleza retornou à capital cearense nesta quinta-feira (22). A única pauta no desembarque foi, naturalmente, o atentado ao ônibus sofrido no Recife.
O primeiro a falar com a imprensa foi o atacante Marinho, que relatou o episódio ‘aterrorizante’. Na sequência, questionou até quando atos desse tipo vão acontecer no futebol brasileiro.
“Do jeito que foi, poderia ter acontecido algo pior. Foi aterrorizante, um estrondo de bomba e uma pedra gigantesca. É muito sério, o (Gonzalo) Escobar levou 14 pontos e com vários outros atletas se machucaram. A questão que fica é até quando isso vai acontecer? Vão esperar alguém morrer? A gente se sente cada vez mais desprotegido”, iniciou.
“O futebol deu muita oportunidade para certos tipos de pessoas que se dizem torcedores para cometer crimes. […] E a gente sai de casa sem saber se vai voltar. Quero saber das autoridades se esses criminosos vão pagar”, disse.

O atleta ainda defendeu o ponto de que o Fortaleza não deve entrar em campo até que os jogadores atingidos estejam totalmente recuperados. Discurso que, posteriormente, seria endossado por Marcelo Paz, CEO do Leão do Pici.
“Muitos jogadores titulares (foram atingidos). A gente tem que voltar a jogar só quando os nossos jogadores estiveram recuperados. É totalmente fora de contexto (voltar a jogar), porque muitos não vão voltar a treinar agora. Acho injusto voltar a jogar. E a gente cobra punição severa aos envolvidos”, destacou.
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