FPF e Disque-Denúncia oferecem R$ 1.000 por prisão feita por meio das denúncias
A Federação Pernambucana de Futebol (FPF), em parceria com o programa Disque-Denúncia, lançou a campanha “Juntos pela Paz no Futebol”, que tem como objetivo encontrar os criminosos que atacaram o ônibus do Fortaleza, por meio de denúncias. O anúncio foi feito em coletiva de imprensa, realizada nesta terça-feira (27) na sede da FPF.
A ação consiste na criação de um canal para receber denúncias de atos violentos contra o Fortaleza. A entidade ainda oferece uma recompensa de R$ 1.000 por cada prisão realizada através do Disque-Denúncia. A identidade do denunciante, inclusive, será mantida sob sigilo.
As denúncias, por sua vez, podem ser feitas por meio do telefone (81) 3719-4545 ou pelo WhatsApp (81) 98256-4545, onde será permitido o envio de fotos, vídeos e áudios que serão repassados para a Secretaria Social de Pernambuco (SDS) para auxiliar na identificação dos criminosos.

Presidente da FPF revela desejo por torcida única em Pernambuco e projeta outras medidas para combater a violência
Ainda em coletiva, Evandro Carvalho destacou que a federação está “trabalhando incessantemente” para punir os criminosos que atacaram a delegação do time cearense, e relevou que a entidade pretende adotar outras medidas para diminuir a violência no âmbito esportivo.
“Nós convidamos o promotor Aguinaldo Fenelon para liderar uma comissão permanente de combate e prevenção à violência entre torcedores. Ele poderá interagir com o TJD-PE e com o STJD. Acho que tudo isso é mais um esforço e uma tentativa de combater a violência”, iniciou.
“Me reunirei ainda nesta terça-feira (27) com o presidente dos três clubes (Náutico, Santa Cruz e Sport) para nós decidirmos outras medidas internas, no âmbito da gestão e da operação de jogo”, complementou.
Questionado pela reportagem do NE45 sobre quais ações devem ser propostas pela FPF, o mandatário defendeu a presença de torcida única em jogos no estado e adiantou que o assunto estará na pauta da reunião com os clubes.
“Eu sei que a pena não é simpática e não é justo para o torcedor de bem, mas é preciso considerar o “bem maior”, que é a vida e o interesse público sobre o privado. Enquanto não tivermos a efetiva prisão de todos os elementos, eu defendo que é necessário evitar que a torcida adversária vá a rua. Isso possibilitaria uma redução drástica da violência”, finalizou.

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