Santa Cruz repudia violência policial com torcedor antes da partida contra o Central: “Inaceitável”

Em nota, o Santa Cruz prometeu que o caso será tratado pessoalmente por Bruno Rodrigues com o comando da PM

O Santa Cruz usou as redes sociais, na manhã desta segunda-feira (4), para repudiar um ato de violência da Polícia Militar com a torcida coral. A nota refere-se a uma cena em que um torcedor é empurrado por um policial na recepção ao ônibus na delegação tricolor no Arruda para a partida contra o Central, no sábado (2).

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Assim, o Santa Cruz classificou a image, que repercutiu nas redes sociais nos últimos dois dias, como “forte e inaceitável” e prometeu que a questão será tratata pessoalmente por Bruno Rodrigues, presidente coral, com o comando da PM.

“O Santa Cruz repudia todo e qualquer ato de violência ou tratamento fora do padrão com nossa torcida. A imagem do torcedor sendo agredido enquanto vibrava com a passagem do Expresso Coral é forte e inaceitável. O Presidente Bruno Rodrigues vai tratar pessoalmente deste assunto com o comando da PM. O Santa Cruz reforça ainda que a paz no estádio e no seu entorno é um esforço de todos os envolvidos na partida”, diz a nota.

A vítima, aliás, foi entrevistada no pré-jogo da TV Coral pouco após o ocorrido. No relato, o torcedor identificado como Gustavo Muliterno mostrou o cotovelo machucado pela queda e pediu uma intervenção do clube sobre os casos de violência constantes sofridos pela torcida.

“Gostaria de mostrar o tratamento que eu tive do Batalhão de Choque. Fui empurrado enquanto o ônibus estava passando. Estava filmando, de costas, e não vi. Fui empurrado por uma mulher do Choque, não sei o nome”, disse.

“Nós torcedores somos vítimas constantemente, todo santo jogo, seja no Arruda ou fora de casa, no Recife ou fora. Somos vítimas do Batalhão de Choque e não vejo o clube ter uma maior preocupação para nos defender e nos resguardar”, completou.