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Executivo do Náutico diz que não houve janela para saída mais rápida de Allan Aal e destaca agilidade por acerto com novo técnico

Náutico, Copa do Nordeste, PE, Pernambucano, Série C, Últimas

Por Lucas Holanda

Por Lucas Holanda

Postado dia 1 de abril de 2024

Náutico quer ter o novo técnico à beira do campo já no sábado, contra o Sport, na partida de volta do Pernambucano

Executivo de futebol do Náutico, Léo Franco concedeu entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira (1º), no CT Wilson Campos, e revelou o desejo de acertar rapidamente com o novo técnico, que chegará para substituir Allan Aal, demitido após a derrota por 2 x 0 para o Sport, no sábado, pelo jogo de ida da final do Pernambucano.

Ainda de acordo com o executivo, a busca por um novo técnico é por um profissional que conheça a Série C e tenha experiência no mercado para ajudar em futuras contratações de ajustes na equipe.

“O perfil do treinador que a gente busca é quem conheça a série c, que já tenha tido experiência não só na série c, mas nos ajude em mercado e carências que quem hegue identifique. Conversamos bem, já temos um filtro. Fizemos contatos. A chegada precisa ser o mais rápido possível. O nosso desejo é que o profissional esteja à frente da equipe no sábado, estamos conversando para que se resolva o mais rápido possível”, disse Léo Franco.


“A rescisão do Allan (Aal) não significa que o campeonato está terminado, temos uma semana de trabalho que começa hoje e será finalizada com o treinador, que vai estar conosco junto mais um objetivo”, completou o executivo, que afirmou que o Náutico busca chegar forte no segundo jogo da final e nas quartas do Nordestão diante do Bahia.

Questionado sobre o porquê Allan Aal só foi demitido no sábado, mesmo com um cenário de muita pressão anteriormente pelas más atuações, Léo Franco disse que entende que o Timbu não teve janela para trocar o comando antes. O executivo também reconheceu o desgaste com o trabalho de Allan e disse que a conversa para encerrar o ciclo foi feita de “maneira serena”.

“Não tivemos janela. A gente vem de jogos em jogos e sempre entendemos que era importante ter o treinador à frente, até porque o allan vinha conseguindo os objetivos, mas é publico que houve oscilação. Acho que a gente não teve janela para fazer troca, mas entendemos que houve agora. Sobre (aumentar o salário para futuro treinador) a gente tem um orçamento e precisamos respeitar. A gente espera ter um treinador que tenha conhecimento da competição dentro dos limites disponíveis”, explicou.

Léo Franco_Executivo_Náutico_2023
Foto: Gabriel França/CNC

Léo Franco também admitiu que o Náutico pode buscar profissionais empregados, mas destacou com treinadores livres o processo anda mais rápido – e é justamente agilidade que o Timbu busca.

“A gente analisa o mercado como um todo, precisamos analisar todas as situações. Obviamente que o processo anda mais rápido quando o treinador não está empregado. A gente procurou limitar esse leque de opções que chegam analisando histórico e poder trabalhar com o que a gente tem, resolver eventuais carências e conhecer a competição”, afirmou.

Léo Franco também não quis falar sobre possíveis nomes especulados no Náutico. Como o NE45 informou anteriormente, Lisca, Roberto Fernandes e Dal Pozzo, que passaram pelo Timbu, estão descartados no momento por motivos distintos.

“Você citou três profissionais (Lisca, Roberto Fernandes e Dal Pozzo) que passaram pelo Náutico e, naturalmente, têm pessoas que são favoráveis e outras não. Qualquer nome que eu citar vai alimentar especulação. Entendo a ansiedade da imprensa e do torcedor, mas até para que esse processo seja de forma tranquila, eu peço desculpas, mas não gostaria de manifestar quem a gente conversou. É importante ter agilidade nesse processo”, disse o executivo.

Por fim, o executivo de futebol reconheceu que os problemas do Náutico não estão atrelados especificamente ao trabalho de Allan Aal, demitido no fim de semana. O executivo citou que o incômodo maior é a falta de estabilidade e também disse que o clube busca solucionar os problemas com o novo comandante.

“Num esporte coletivo, de maneira geral, sucesso e fracasso não podem estar individualizado. A gente teve oscilação, mas teve bons jogos. O que mais incomoda é não ter tido estabilidade de rendimento. A gente precisa, com tranquilidade e serenidade, identificar o que aconteceu e isso vai ser feito por um novo treinador”, finalizou.

Enquanto ainda não acerta com um novo comandante, o Náutico inicia nesta segunda-feira, sob o comando do auxiliar da casa Thiago Souza, a preparação para o segundo jogo da final contra o Sport.

O Timbu precisa vencer por ao menos dois gols de diferença para forçar penalidades. A bola rola às 16h30 de sábado na Arena de Pernambuco.

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