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CEO do Fortaleza aponta para possibilidade de começar a cobrar por check-ins: “Estamos analisando”

Copa do Nordeste, CE, Fortaleza, Últimas

Por Portal NE45

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Postado dia 4 de junho de 2024

Dirigente do Fortaleza afirmou que torcedores que reservam ingresso e não vão aos jogos é um problema que causa prejuízo financeiro ao Leão

A semana pré-final da Copa do Nordeste começou com uma afirmação dura do CEO do Fortaleza, Marcelo Paz. De acordo com o dirigente, o Leão vem sendo alvo de prejuízo por conta de sócios-torcedores que reservam seus ingressos para os jogos e não aparecem. Por isso, o gestor revelou que o clube estuda começar a cobrar pelo check-in, como forma de punição aos tricolores que adotam essa prática.

“Estamos pensando em iniciar a cobrança do check-in. Se o torcedor for ao jogo, esse valor pode retornar ou ser revertido em consumação, mas é algo que ainda estamos analisando. Se não for, aí perde o valor, como se fosse uma punição”, explicou Paz em entrevista à Rádio O Povo.

“Tem sido um problema e todo mundo está vendo isso. Se na parcial tem 20 mil sócios e no estádio tem apenas 14, os seis mil que deixaram de ir prejudicaram outros sócios. Ou seja, em todos os jogos o Fortaleza está perdendo uma quantia significativa de dinheiro porque algumas pessoas fazem (check-in) e não vão ao estádio”, complementou o gestor.


Com pouco mais de 38 mil sócios, o Fortaleza costuma somar uma boa participação dos torcedores através de check-ins. A prova disso é que para a primeira final da Copa do Nordeste, nesta quarta-feira (5), contra o CRB, na Arena Castelão, dos mais de 41 mil bilhetes adquiridos na parcial desta terça-feira, uma margem pouco acima dos 27 mil tinha sido obtida através de check-ins.

Por isso, o CEO afirmou que muitos dos torcedores só irão aprender a reservar ingressos apenas para jogos que tiverem a intenção de ir quando a falta no estádio afetar o seu bolso.

“Infelizmente, o bolso é a parte mais sensível do corpo humano. Pode ser que desse jeito as pessoas entendam e passem a respeitar o espaço do outro. A ideia é que o dinheiro volte se a pessoa for ao jogo. Hoje, só simpatia não resolve as finanças de ninguém”, finalizou.

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