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Sport detalha próximos passos do Retrofit, explica questão da capacidade da Ilha e garante: “Aquele não é o resultado visual final”

Sport, PE, Últimas

Por Pedro Maranhão

Por Pedro Maranhão

Postado dia 19 de dezembro de 2024

As reforças tem uma previsão de começar à partir de 2026, se um investidor for encontrado durante o ano de 2025

O Sport convocou uma entrevista coletiva para detalhar os próximos passos do Retrofit. Na última quarta-feira (18), o clube conseguiu o aval do Conselho de Desenvolvimento Urbano (CDU) sobre um projeto de modernização do seu estádio. Agora, a Ilha passaria a ter cobertura em quase todos os setores, com capacidade para 35 mil torcedores.

CDU aprova projeto e Sport avança sobre retrofit da Ilha do Retiro. E o recurso?

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Em conversa com a imprensa, Bruno Schwambach, um dos responsáveis pelo desenvolvimento do projeto, detalhou alguns pontos importantes, como a questão da identidade visual, e da capacidade final do estádio. Afirmando que, uma construção do zero, estaria fora dos planos do clube, por conta do orçamento.

“Aquele não é o resultado visual final. Neste processo de várias etapas, você precisa saber como tudo aquilo proposto vai funcionar. Pessoas, veículos, drenagem, energia, dentre outras coisas, então todo esse trabalho que vocês vieram, foi feito para mostrar que aos especialistas que dá para fazer. Agora, vamos partir para os projetos executivos. Analisar como a coberta vai ser, se o prédio vai ser de um jeito ou de outro, então agora vamos andar com as especificações. Aquele esboço foi mais para ver como se comporta com a vizinhança ao redor do estádio”, iniciou.


“Outro ponto, partindo do principio que a gente não achou que seria economicamente viável derrubar a Ilha do Retiro e fazer tudo do zero, vamos reaproveitar o que tem aqui. Não conseguiríamos, por exemplo, fechar o anel superior. Se a gente fechasse, chegaria na rua, e consequentemente a prefeitura não iria aprovar. Mas se eu quiser derrubar o estádio e fazer um novo, é só quiser discutir com a prefeitura. Por isso não partimos por esse caminho, poque ele não se paga”, destacou.

Depois das explicações de Bruno Schwambach, o presidente Yuri Romão comentou rapidamente, reforçando a questão da capacidade do estádio após o Retrofit. Segundo o mandatário, a torcida do Sport não se mostra presente, colocando 45 mil pessoas, em todas as partidas do ano.

“Quanto maior o estádio, maior o custo. Não temos jogos constantes com 45 mil pessoas, mas a gente não tem. Então é importante também deixar isso claro”, completou o presidente do Sport.

Para completar, Bruno Schwambach não quis falar em prazo. Segundo ele, uma previsão é que em 2026 o Sport consiga ter uma posição mais firme sobre os avanços nas obras, pois, em 2025, terá uma tendência maior na buscas por investidores dispostos a participar do projeto.

“O projeto de desenvolvimento imobiliário precisa ser bem elaborado. Não adianta correr, e quando chegar lá na frente não conseguir realizar. Já temos conversado com parceiros, porém, uma coisa é vender uma ideia, outra coisa é vender algo planejado e organizado. Vamos passar 2025 organizando tudo, para mostrar tudo aos investidores, e com tudo isso pronto, a partir de 2026, com o parceiro acertado, podemos divulgar quando será o inicio das obras”, finalizou.

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