A diretoria do Gipão entrou com recurso para pedir a presença de torcida formada por mulheres, crianças e pessoas com deficiência
O jogo válido pela Copa do Brasil ente Sergipe e Ceará, na quarta-feira (19), às 20h, na Arena Batistão, não terá a presença de público. O Gipão vai precisar cumprir a punição, definida pelo STJD em 2023, e vai jogar com portões fechados em dois jogos do campeonato.
De acordo com a assessoria do Sergipe, a equipe jurídica ainda tenta a liberação para um público formado apenas por mulheres, crianças e pessoas com deficiência (PCD). Porém, até o momento, a decisão do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) ainda não foi definida.
A delegação do Ceará embarcou na manhã desta segunda (17) e já chegou em Aracaju. O último treino vai acontecer na terça (17), no CT Sabino Ribeiro, que pertence ao Confiança.
Já o Gipão vive uma sequência ruim de jogos e precisa se recuperar após sofrer uma goleada do Lagarto no fim de semana. O time vai fazer os últimos justes para o jogo decisivo contra o Vozão.
Foto: Estádio Estadual Lourival Baptista – Batistão/Arena Batistão/Facebook
Relembre o caso envolvendo Sergipe x Botafogo
A situação aconteceu no jogo da primeira rodada da Copa do Brasil, em 02 de março de 2023, entre Sergipe e Botafogo, no Batistão.
O Gipão conseguiu sair a frente do placar no final do primeiro tempo, sustentou a pressão do Alvinegro, e estava garantindo a classificação para a próxima fase. Porém, o empate sai aos 54 minutos do segundo tempo, quando a partida já tinha ultrapassado o tempo acrescido pelo árbitro Bráulio da Silva Machado.
O gol, que marcou a desclassificação do Sergipe, gerou revolta dos jogadores e de muitas pessoas ligadas ao Sergipe, incluindo o presidente Ernan Sena. A Polícia Militar precisou intervir para proteger os árbitros que foram ostilizados em campo, e para conter a confusão generalizada da torcida que invadiu o gramado.
Presidente do Sergipe agride árbitro e também sofre agressão do assistente da partida. Foto: Reprodução
O árbitro, Braulio Machado, relatou em súmula que foi agredido fisicamente, sofreu ameaças e ofensas verbais ainda nos gramado. Com medo, ele e a equipe de arbitragem precisou ser escoltado até o embarque no aeroporto.
A decisão do STJD aconteceu em abril e determinou o pagamento de multa no valor de R$ 20 mil e a perda de dois mandos de campo. O presidente do Sergipe e o fisiologista pegaram meses de punição, além do lateral-esquerdo Miguel, o zagueiro Silvio e o goleiro Dida, que pegaram gancho de jogos.
Foto: Reprodução/CBF
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