O centroavante foi apresentado oficialmente pelo Fortaleza à imprensa nesta segunda-feira (14)

O Fortaleza viveu um momento incomum no empate em 0 a 0 com o Internacional neste domingo (13). Após Moisés marcar um golaço de bicicleta, o lance foi anulado por impedimento. O detalhe é que durante a comemoração, Deyverson empurrou o companheiro, que acabou se lesionando. Na coletiva de apresentação desta segunda-feira (14), o centroavante comentou sobre o incidente e reconheceu que na euforia do momento, acabou exagerando. 

“Para mim, foi Puskás (o gol), independente de ser anulado. Mas ali na euforia, na felicidade, eu dei um empurrão nele para comemorar e acabou que foi um empurrão um pouco exagerado. Eu fiquei super chateado, mandei mensagem para ele dizendo que estaria disponível para ajudar ele. Espero que não seja nada e esteja melhor o mais rápido possível”, comentou o atacante sobre o momento curioso.

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Deyverson ficou conhecido, também, pela irreverência dentro de campo. Entretanto, o atleta ressaltou que sua contribuição vai muito além do “folclore”. Ele ressalta que é um jogador que dá o seu melhor dentro de campo e acha que as pessoas precisam olhar para esse lado dele. 

“Mas deixando bem claro, o Deyverson não é só um jogador folclore. É um jogador que vai dar o máximo por essa camisa, vai dar o seu melhor e deixar o sangue dentro de campo por esse clube que me recebeu com tanto carinho e tanto apreço. Muita gente fala que o Deyverson é só um jogador folclore, que só quer brincar. Não, acho que as pessoas tem que ver mais pelo lado de quando eu corro, dou a vida e faço o meu melhor”, comentou.

A fase do Fortaleza dentro de campo não é das melhores. O clube ainda não conseguiu embalar em 2025, o que tem rendido críticas dos torcedores. Deyverson evitou bater de frente com as reclamações e afirmou entender a chateação dos apoiadores. Ele ressalta, ainda, que os jogadores também estão tristes com a ausência de vitórias. 

“Eu sou um jogador que nunca vou discutir com torcedor. Sou um cara que vai entender os torcedores, porque eles são apaixonados. Eles têm o direito de reclamar e ficar triste, como nós jogadores estamos também, porque a gente quer ganhar e dar alegria. Se a gente não quisesse levar crítica, a gente não virasse jogador. Eu entendo a crítica, não entendo ameaças, que já passam do ponto. Eu creio que o torcedor do Fortaleza não é esse torcedor de ameaçar”, finalizou.

Foto: Mateus Lotif/FEC