Técnico reconheceu que errou ao deixar o time pernambucano em 2022 para acertar com o Santos

Amor e ódio. Foi como Lisca, que protagonizou uma saída polêmica do Sport em 2022, definiu a relação com a torcida rubro-negra. Após trocar provocações com os rubro-negros presentes na arquibancada do Independência, o técnico do América-MG explicou, durante a entrevista coletiva na noite da segunda-feira (28), que se tratava de uma ‘troca de homenagens’.

Depois de vencer o Leão por 2 x 1, no confronto da 34ª rodada da Série B, o treinador entrou no gramado e, com as mãos nos ouvidos, fez gestos pedindo para “ouvir” a torcida leonina, além de proferir xingamentos ao presidente rubro-negro, Yuri Romão. Apesar do episódio, garantiu que tem uma relação amistosa com o clube.

“Eles (torcedores) me adoram. O amor e o ódio estão muito próximos na vida. Eu mobilizei muito o Sport quando cheguei lá. Tanto que depois do jogo de hoje, todos os jogadores me abraçaram. Isso é passado, não adianta a gente remover. Eu gosto muito do Sport e a torcida sabe disso. Não tenho mágoa nenhuma, pelo contrário, continuo admirando. Sou uma pessoa muito respeitada no Recife, tudo que eu falo repercute no Recife, mas me pintaram como um mau caráter que eu não sou”, disse.

“Não aconteceu nada (depois do jogo). Eles me homenagearam, eu homenageei também. Quando eu cheguei lá, foi muito legal a relação e quem perdeu muito foi eu. Eu não me arrependo, mas já vejo que foi um erro, porque no Santos eu não tinha o respaldo que eu tinha no Sport, desde os jogadores até torcida”, acrescentou o treinador.

Foto: Anderson Stevens/ Sport Club do Recife

Lisca e o Sport