Disputa judicial se dá pela quebra de contrato que obrigou o Timbu a deixar de mandar seus jogos no local
A disputa judicial entre o Náutico e Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A ganhou mais um episódio. Na última quinta-feira (19), o Tribunal Regional Federal (TRF) da 5ª Região através do desembargador federal Francisco Roberto Machado determinou a penhora R$ 20.620.167,77 em favor do Timbu.
A sentença se dá ainda pela quebra de contrato por parte da Arena com o clube no ano de 2016, que obrigou o Timbu a deixar de mandar seus jogos no local. Vale lembrar que, em dezembro de 2023, o Náutico deu entrada na justiça com o pedido de execução do processo, que, inicialmente, tinha a multa no valor de R$ 14.030.580,42.
Entretanto, após juros e honorários serem apresentados, o montante foi recalculado, e agora está definido como mais R$ 20 milhões. A decisão ainda cabe recursou por parte da Arena Pernambuco.
É importante pontuar que o Náutico já definiu que o valor da penhora será destinado ao processo de recuperação judicial do clube, que é o plano de pagamento da instituição esportiva aos seus credores.
Indenização da Arena para o Náutico
Outro valor que o Alvirrubro está para receber é o de R$ 3,5 milhões como forma da Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A indenizar o clube pelos custos com a reforma nos Aflitos.
Vale lembrar que o Náutico foi obrigado a retornar ao seu estádio após seis anos por conta da quebra de contrato. Com isso, o Caldeirão Alvirrubro precisou de uma requalificação para receber partidas, e voltou ao funcionamento apenas em 2019.
A indenização foi definido pela Câmera de responsável por deliberar sobre os pedidos de indenizações ao Timbu. Assim como a penhora, o valor dos mais R$ 3 milhões irá aumentar, porque também passará pelo processo de ser recalculado. Este processo é definitivo e não cabe recurso da Arena Pernambuco.
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