O treinador do Fortaleza comentou sobre a busca incessante por reforços
Após mais um resultado frustrante para o torcedor do Fortaleza – empate em 0 a 0 com o Vélez, pelas oitavas de final da Libertadores, na Arena Castelão -, o técnico Renato Paiva comentou sobre contratações. O português afirmou que o clube tem feito um grande esforço para trazer novos atletas e que “é quase certo” de que os reforços vão chegar. Além disso, afirmou que é preciso trazer jogadores que façam a diferença, uma vez que o elenco é extenso.
“Estamos estudando e nos reunindo constantemente para aumentar a qualidade deste elenco. Ele precisa. Há posições, inclusive no meio-campo, que precisam de reforços. Estamos a trabalhar nisso dentro da velocidade possível. Todos os dias falando sobre o tema, todos os dias reunimos, todos os dias há passos para frente. É quase certo que vão chegar jogadores. Jogador para chegar, tem que ser para fazer a diferença. Contratar por contratar não vale a pena, porque temos um elenco grande”.
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Sem Matheus Pereira e Tomás Pochettino, entregues ao departamento médico, Renato Paiva não escondeu a preocupação com o setor de criação da equipe. Para ele, a dupla fez falta contra o Vélez, que também ofereceu grande resistência em função das linhas baixas de marcação.
“Preocupa-me, obviamente, a criação. Não estou chorando as ausências, mas não posso deixar de reconhecer o peso que Pochettino e Matheus Pereira tem nessa equipe, em questões de criação. Pochettino e Matheus, não só pela qualidade que têm, mas também pelo ritmo de jogo que eles trazem, são jogadores importantes. De fato não conseguimos criar porque também o Vélez também se fechou muito e não nos deu espaço”, disse.
Na zona de rebaixamento do Brasileirão e a um jogo de conquistar vaga nas quartas de final da Copa Libertadores da América, o Fortaleza não está em posição de priorizar uma competição ou outra, afirmou Renato Paiva. O treinador disse que vai escolher para entrar em campo contra o Fluminense aqueles jogadores que estiverem em melhores condições físicas.
“Vamos botar aqueles que estiverem melhor e pensar que depois temos uma viagem longa. Não podemos descansar, porque estamos na zona de rebaixamento do Brasileirão e estamos a 90 minutos de fazer história para o clube. Em questões financeiras, é bom também (classificar). O prestígio é bom. Queremos continuar, olhar para frente. Portanto, aqui não dá para escolher isso ou aquilo”, afirmou.
“O que dá para escolher é ver quem está em condições de poder ajudar contra o Fluminense. Temos alguns dias para recuperar. Treinar pouco, porque o desgaste é enorme. Vamos treinar com aqueles que de fato têm menos minutos para poder ajudar, porque nós contamos com todos. São gestões que temos que fazer. O calendário brasileiro não permite outra coisa”, concluiu.

Foto: reprodução/TV Leão
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