O dirigente do Leão se mostrou muito irritado no pronunciamento após a partida
O empate entre Sport e Fluminense, na Ilha do Retiro, foi marcado por fortes críticas da diretoria rubro-negra à arbitragem de Raphael Claus. Após o apito final, o dirigente Enrico Ambrogini não escondeu sua indignação e pediu uma reunião com a CBF para tratar, do que classificou, como uma “sequência de episódios revoltantes contra o clube” neste Brasileirão.
“Infelizmente estou aqui, porque parece que a gente é palhaço. Essa é a grande verdade. Parece que é uma grande palhaçada. O que tem acontecido de forma recorrente é um absurdo. Quem tem que dar a cara somos sempre nós, nunca quem ostenta escudinho da FIFA”, iniciou.
“Palmeiras aqui, Vasco lá, São Paulo lá. E hoje, mais uma fez, fomos prejudicados. A questão do cartão vermelho é inaceitável. Foi um pisão acima do tornozelo de Zé Lucas, que já ouvimos em várias reuniões que é lance de expulsão. Mas a justificativa é que foi sem querer. Então vem aqui e fala isso, que foi sem querer”, ironizou.
O diretor relembrou a falta cometida por Ignácio sobre Barletta, ainda no primeiro tempo, que deveria ter resultado em expulsão, e o pênalti marcado em John Kennedy, na segunda etapa, após revisão do VAR. Para o dirigente, as decisões comprometeram o andamento do jogo e reforçam uma sensação de perseguição contra o Sport.
“Ninguém gosta de ficar reclamando, mas de novo fomos prejudicados. Parece que tem coisa contra o Sport, não querem que o projeto seja feito. Essa é a sensação. Representamos quatro milhões de torcedores, que vieram hoje, na chuva, quase 15 mil pessoas, para ver o time ser prejudicado. E, de forma recorrente, somos tratados dessa maneira”, completou.
Por fim, o dirigente reforçou que o clube vai cobrar providências formais junto à CBF. A expectativa é de que a direção solicite uma reunião ainda nesta semana, buscando explicações e medidas para evitar novos episódios: “É fácil errar contra a gente, ganhar três jogos de suspensão e depois estar lá apitando de novo. Isso não pode continuar. Vamos atrás de providências”.
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