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Santa Cruz: Chiquinho vê frustração de 2020 como combustível para buscar o acesso

Santa Cruz, PE, Série D, Últimas

Por Vítor Aguiar

Por Vítor Aguiar

Postado dia 7 de julho de 2022

Meia anos retornou ao Arruda após um ano nos Emirados

De volta ao Arruda após um ano, o meia Chiquinho foi apresentado nesta quinta-feira para a sua 2ª passagem no Santa Cruz. Nessa 1ª fala voltando a vestir as cores corais, o jogador declarou amor ao clube e comentou sobre a expectativa e a responsabilidade nesse retorno.

Segundo o meia, a frustração do acesso que não veio em 2020 vai aumentar a vontade dele em buscar o sucesso agora. Ainda mais tendo pela 1ª vez a chance de jogar com o apoio maciço do torcedor coral no Arruda. Ele também prometeu estar a 100% para o mata-mata e deixou em aberto o número que usará.

2020 como combustível para 2022

Meia Chiquinho, ex-jogador do Santa Cruz
Chiquinho foi destaque na 1ª passagem pelo Santa Cruz – Rafael Melo/Santa Cruz

Na entrevista, Chiquinho falou sobre a frustração do time não ter conseguido o acesso à Série B em 2020 e tratou isso como um combustível para uma motivação ainda maior para buscar a promoção nesta temporada.


“Não vou dizer que a vontade é a mesma, vou dizer que é muito mais. (Em 2020,) deixei escapar por um ponto o acesso para a (Série) B e agora vamos procurar esse acesso para o clube”.

Ainda sobre o tema, ele acrescentou. “É muito grande a vontade de vencer aqui no clube (…) já deixei passar um acesso e agora não quero deixar passar. Quero buscar, ficar marcado no clube como um jogador vitorioso”.

Nisso, Chiquinho ainda comentou sobre a responsabilidade que pode se depositar sobre ele nessa luta pelo acesso. “A cobrança sempre foi muito ativa na minha vida e não seria diferente agora no Santa Cruz. Eu sabia da importância que seriam esses jogos para o clube”.

Condicionamento físico

Meia Chiquinho participa de 1º treino após retorno ao Santa Cruz, no Arruda
Jogador já treina com o resto do elenco – Leo Albertim/Santa Cruz

Logo depois dessa apresentação, Chiquinho participou do seu 1º treino com o elenco coral. E, segundo ele, esse foi um dos motivos para o acerto já acontecer agora. Mesmo contratado, o meia só poderá reestrear após o dia 18 de julho (no mata-mata), com a reabertura da janela.

“Conheço alguns jogadores. Não de jogar junto, mas de jogar contra. Mas a gente acaba se adaptando o mais rápido possível. Por isso eu decidi vir, para poder treinar, me adaptar, recuperar a forma física e poder estar ajudando o clube”. Ele ainda foi além.

“Meu último jogo nos Emirados foi no dia 30 de abril. Depois voltei para o Brasil e estou treinando naturalmente em casa, academia, correndo, mas não é a mesma coisa de treinar com o grupo, a preparação física. Até a minha estreia, eu já vou estar 100% para estar atuando”.

O apoio da torcida do Santa Cruz

Torcida do Santa Cruz no estádio do Arruda, durante jogo contra o Sergipe na Série D
Torcida vem lotando restrita capacidade do Arruda – Henrique Barros/Santa Cruz

Uma experiência marcante que Chiquinho ainda não conseguiu viver foi jogar com o estádio do Arruda pulsando pela vibração da torcida do Santa Cruz. Quase toda a passagem do jogador no clube foi com os portões fechados pela pandemia da Covid-19.

Assim, ele falou sobre a expectativa de estar ao lado do torcedor coral e poder retribuir o apoio que a torcida vem demonstrando para com ele.

“A expectativa é muito grande. Lembro do último jogo da Série C, que a torcida abraçou a gente. Espero que esse jogo, junto com a torcida dentro de casa, não tive a oportunidade de jogar com essa torcida maravilhosa dentro de casa”.

“Espero que esse jogo venha o mais rápido possível para que eu possa retribuir esse carinho que eles têm, que foram me buscar no aeroporto. Mostraram sempre o carinho que têm por mim e eu quero retribuir esse carinho dentro de campo, com vitórias e gols”.

Leia a íntegra da coletiva

Santa Cruz oficializa retorno do meia Chiquinho
Chiquinho jogou no Santa entre fevereiro de 2020 e julho de 2021 – Rafael Melo/Santa Cruz

Dar o acesso que não veio em 2020 motivou a volta?

“Com certeza. Minha volta ao Santa Cruz é para conseguir um objetivo aqui no clube: o acesso. Colocar o time onde ele não deveria ter saído, estar na Série A novamente. Sabemos que é uma caminhada longa, mas não é impossível pela grandeza que tem o Santa Cruz”.

“Foi esse o motivo de ter voltado, a grandeza do clube, da torcida. Sempre deixei claro o meu carinho, respeito, amor pelo clube. Eu continuo com esse carinho e com a vontade de jogar e vencer aqui no clube”.

Já trabalhou com o elenco? Vem acompanhando os jogos?

“Venho acompanhando sempre. Desde que saí daqui não deixei de acompanhar. Lá nos Emirados Árabes, eu acompanhava. Às vezes não dava porque são horários diferentes e acabava sendo na madrugada, às 4h, 5h e não dava para ver”.

“Mas em momento algum deixei de acompanhar o clube. Como falei, tenho um carinho muito grande, nunca deixei de ter”.

“Conheço alguns jogadores. Não de jogar junto, mas de jogar contra. Mas a gente acaba se adaptando o mais rápido possível. Por isso eu decidi vir, para poder treinar, me adaptar, recuperar a forma física e poder estar ajudando o clube”.

A motivação para essa 2ª passagem

“Não vou dizer que a vontade é a mesma, vou dizer que é muito mais. (Em 2020,) deixei escapar por um ponto o acesso para a (Série) B e agora vamos procurar esse acesso para o clube. Já sabemos do nosso objetivo para o próximo jogo, que é a classificação para o mata-mata”.

“Mas é um passo de cada vez. Tenho certeza da consciência, da garra, da determinação que vai ser esse jogo para buscar a vitória lá”.

Vai vestir a 10 do Santa Cruz?

“A vontade é muito grande de jogar com a 10 novamente, mas isso vai ser da vontade do treinador. Deixa para o Marcelo Martelotte tomar essa decisão, eu estou aqui para ajudar”.

“Independente se vai ser a 10, a 8, a 23, não importa o número, eu quero estar ajudando, quero estar 100%. O mais importante é ajudar o clube”.

O tamanho do desafio

“É muito grande a vontade de vencer aqui no clube. Como eu falei, já deixei passar um acesso e agora não quero deixar passar. Quero buscar, ficar marcado no clube como um jogador vitorioso”.

“Essa volta para cá é para isso: buscar vitórias, títulos. Quem sabe, como esse objetivo já está próximo aí, vamos agarrar com unhas e dentes”.

A expectativa para jogar com a torcida do Santa Cruz pela 1ª vez

“A expectativa é muito grande. Lembro do último jogo da Série C, que a torcida abraçou a gente. Espero que esse jogo, junto com a torcida dentro de casa, não tive a oportunidade de jogar com essa torcida maravilhosa dentro de casa”.

“Espero que esse jogo venha o mais rápido possível para que eu possa retribuir esse carinho que eles têm, que foram me buscar no aeroporto. Mostraram sempre o carinho que têm por mim e eu quero retribuir esse carinho dentro de campo, com vitórias e gols”.

A responsabilidade de estrear no mata-mata

“A cobrança sempre foi muito ativa na minha vida e não seria diferente agora no Santa Cruz. Eu sabia da importância que seriam esses jogos para o clube”.

“Por isso a minha volta, esse retorno o mais rápido possível para treinar, pegar a forma física e, quando estiver à disposição do treinador, estar no mais alto nível”.

Como está a forma física?

“Meu último jogo nos Emirados foi no dia 30 de abril. Depois voltei para o Brasil e estou treinando naturalmente em casa, academia, correndo, mas não é a mesma coisa de treinar com o grupo, a preparação física. Até a minha estreia, eu já vou estar 100% para estar atuando”.

O tempo de contrato

“A gente está conversando ainda. A gente vai sentar hoje ainda para ajustar isso”.

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