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Santa Cruz, carreira, aposentadoria e mais; confira detalhes da entrevista de Givanildo Oliveira ao CastFC

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Por Vittória Fialho

Por Vittória Fialho

Postado dia 5 de agosto de 2022

Uma relação afinada. Com raízes no Arruda, Givanildo Oliveira deu e recebeu muito do Santa Cruz. Foi revelado nas categorias de base corais, despontou como profissional e se tornou o jogador que mais vezes vestiu a camisa tricolor. Saiu, voltou como treinador, conquistou acessos. Está na história. O mais recente encontro, em 2021, no entanto, não foi dos melhores. Em entrevista ao Cast Futebol Clube, ‘Giva’ avaliou experiência como diretor de futebol coral.

“Nunca vi um negócio tão desarrumado, tão desorganizado, que é o Santa Cruz. A prova é que está nessa situação. Foi uma experiência. Tenho um respeito muito grande pelas duas pessoas que me procuraram. E terminei aceitando o convite. Passei três meses. Recebi um, me devem dois. Tem situações que não tem mais como viver no futebol, pelo amor de Deus”, disse, em papo com o jornalista Rodrigo Raposo.

Na oportunidade, o olindense de 73 anos aceitou retornar ao clube no posto de diretor técnico de futebol. As condições do novo desafio fez Givanildo voltar à ativa após quase dois anos, já que havia sido demitido do América Mineiro em 2019. No Arruda, trabalhou ao lado do executivo Fabiano Melo na condução do futebol do Santa Cruz. Mas, os esforços não foram suficientes e o Tricolor foi rebaixado à Série D.

“Eu sei que é difícil. É fácil falar, como estou falando. Mas a impressão que me dá é que tem tanta coisa errada e que permanece. Não tem como melhorar. Entra, sai presidente e fica a mesma coisa. Por isso, estamos nessa situação difícil no nosso futebol. Por essas coisas e muitas outras que acontecem”, lamentou.  


Uma vez para nunca mais

De jeito nenhum. Assim Givanildo reage à possibilidade de voltar a trabalhar na função de diretor técnico. Enfrentar as dificuldades da rotina no Arruda nesta posição foi, inclusive, pior do que se fosse como treinador. É o que defende o . Ele citou a parceria com o técnico Roberto Fernandes, na época, à frente do Tricolor, e destacou o trato com o elenco.

“Não pretendo. Nessa posição, nunca mais. Por tudo o que aconteceu, pela forma. Cheguei a reunir o grupo, conversar, mas estar naquela função não foi bom”, avaliou.

Apenas um capítulo

A última lembrança é um detalhe para Giva. Apesar de se mostrar chateado com o contexto da mais recente passagem pelo Tricolor, o ex-técnico prioriza a bonita história compartilhada com a Cobra Coral. A chateação de Givanildo soa, muito mais, como um lamento pela situação do clube. E do futebol pernambucano.

Despedida da área técnica?

A mais recente vivência no Arruda, no entanto, parece mesmo ter sido a última tentativa do olindense dentro de um clube. Apesar de citar o lado financeiro como determinante, caso haja novas propostas, Givanildo sente que o Santa Cruz foi a sua última casa. E que, agora, cabe a ele tocar a vida que se propôs a viver: ainda que mais distante, ligado ao futebol. 

“Não sou ganancioso. Não sou doido por dinheiro. Mas se aparecer uma proposta muito boa, eu volto. Não tem quem não resista. Mas eu acho que não. Minha última cartada foi essa. E a partir daí é seguir o meu caminho. Sempre ligado ao futebol. Nunca vou deixar de levar. A prova é que estou aqui. E torcer para que os três (Náutico, Sport e Santa Cruz) saiam dessa situação”, encerrou. 

Assista, na íntegra, o papo descontraído com Giva:

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