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Diretoria do Santa Cruz banca início ruim e garante sequência a Brigatti

“A gente não consegue reestruturar um clube mudando de treinador a cada cinco minutos”, disse Albertino dos Anjos

Foto: Rafael Melo/Santa Cruz

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Com informações de Camila Sousa

O técnico João Brigatti segue prestigiado no Santa Cruz. O treinador, que tem pouco mais de um mês de trabalho no comando do clube, comanda a pior largada do Tricolor dos últimos 36 anos. Em sete jogos, apenas uma vitória, dois empates e quatro derrotas.

Mesmo com a pressão da torcida aumentando por melhores resultados, principalmente na Copa do Nordeste, onde o time segue na lanterna, o diretor de futebol coral, Albertino dos Anjos, em entrevista ao NE45, reforçou que seguirá com “100% de confiança” no treinador em caso de novo tropeço no Regional, desta vez diante do Fortaleza, nesta terça-feira.

“Nós temos 100% de confiança nele. Ele não só permanece, mas vai seguir no trabalho porque nosso projeto é de médio e longo prazo. A gente não consegue reestruturar um clube mudando de treinador a cada cinco minutos. Isso é um início de trabalho e temos consciência de que, para mudar de forma profissional, e não amadora como sempre foi feito no Santa Cruz, a gente não pode estar brincando de estar trocando de treinador. Conhecemos e sabemos da capacidade dele”, disse o diretor.

Além disso, o dirigente acrescentou que, por conta das circunstâncias que não possibilitaram a realização de uma pré-temporada e contratação antecipada de reforços, o técnico “não teve tempo para trabalhar”. João Brigatti ainda esteve afastado dos treinamentos do Santa Cruz por ter contraído a covid-19.

“Esse começo não está sendo o esperado pela torcida, mas sabemos que é um trabalho duro, difícil, e precisamos entregar um elenco, um plantel pronto para que ele possa trabalhar. E se a gente avaliar os dias, ele chegou com dois dias que nós assumimos, e quatro dias depois já tinha colocado o time para jogar. Ou seja, não teve tempo para treinar. São três competições correndo para lá e para cá, perdemos praticamente cinco dias viajando agora, ele teve 10 dias de covid, e só no 11º dia conseguiu voltar. Ou seja, ele não teve tempo ainda de trabalhar”, acrescentou.

Apesar de tudo, uma projeção otimista

Mesmo contratando e sofrendo com desfalques em sequência – como foram os casos do atacante Madson e de Quiñonez -, a direção do Santa Cruz reforça que não pode contratar somente por quantidade, e que precisa ser certeira nesses alvos. E por isso mesmo projeta uma evolução no Tricolor. Segundo Albertino, no prazo de um a três meses.

“Temos 14 ou 15 jogadores da base nas mãos deles, e estamos tentando encaixar as peças aos poucos. O Santa Cruz não se permite errar. Estamos tentando achar os jogadores certos, na hora certa, e isso vai encaixar. Daqui a um, dois, três meses, as coisas vão ter um outro rumo e vamos ver os resultados começando a vir. Quem planeja, sabe que os resultados não são rápidos assim. Mas de forma sustentável, o resultado virá de forma equilibrada e perene”, encerrou.

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