Após 10 meses de uma ação do técnico Givanildo Oliveira contra o Náutico ter chegado a fase de execução, onde a garagem de remo do Timbu seria leiloada, as partes chegaram a um acordo. O Alvirrubro deve um valor próximo de R$ 517 mil ao treinador por conta de salários atrasados, 13º salário e férias proporcionais, não recolhimento de FGTS e multa por não pagamento de outras verbas, na última passagem do comandante pelo clube, em 2016.
O leilão havia sido derrubado em julho de 2020 e, desde então, clube e o comandante mantinham conversas para chegar a um acerto que ficasse bom para os dois. A informação foi divulgada pelo repórter João Victor Amorim, da Rádio Jornal, e confirmada pela reportagem do NE45.
Por conta das dificuldades financeiras impostas pela pandemia, o Náutico precisou estender mais as negociações e contar com a colaboração de Givanildo Oliveira. O técnico entendeu o momento e foi paciente. O presidente do Alvirrubro, Edno Melo, ressaltou a postura do comandante durante as conversas e disse que o alívio financeiro por esses acordos na Justiça será sentido no futuro.
“Essa gestão tem uma política de não gerar passivo e reduzi-lo ao máximo. Estamos preparando o clube para ter um futuro muito promissor. Se a gente estivesse pensando no agora, não teríamos feito esse acordo. E isso só ratifica o que essa gestão vem fazendo ao longo desses quatro anos. Contamos com a boa vontade e compreensão do Givanildo, em um momento de pandemia onde o Náutico, assim como outros clubes, está fragilizado financeiramente, e conseguimos fazer esse acordo que foi muito bom para o clube”, afirmou o mandatário ao NE45.
0 comentários