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Um baile: com direito a gol de cobertura, Santa Cruz perde do Sete e afunda no Estadual

Santa Cruz, Estaduais, PE, Pernambucano, Últimas

Por Camila Sousa

Por Camila Sousa

Postado dia 24 de abril de 2021

Uma situação que vai piorando a cada jogo. Em mais uma atuação para esquecer, o Santa Cruz foi dominado pelo lanterna Sete de Setembro nesta tarde de domingo, e perdeu por 2 a 0. Derrota com requintes de crueldade, inclusive, com gol do rival marcado de cobertura, já nos acréscimos, por Grafite – por ironia do destino, jogador de mesmo nome do ídolo da torcida tricolor. Diogo Capela, aos 16 minutos do primeiro tempo, abriu o placar no Arruda.

Resultado por si só histórico para o Sete. Isso porque, diferentemente do Santa Cruz, que acumula o quinto jogo consecutivo sem vitória na temporada, o Lobo-guará venceu a sua primeira partida no Estadual, deixando a lanterna do grupo. Além disso, o time setembrino pôs fim a um tabu de 36 anos diante do Santa Cruz, contra quem não vencia desde 26 de maio de 1985. No Arruda, então, nunca soube o que é comemorar os três pontos. Até este domingo.

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Então na lanterna, sem vitória, o time de Garanhuns foi ao Arruda e quebrou um tabu de 36 anos sobre os corais.

Tabela e calendário

A derrota impõe ao Tricolor a queda para a sexta posição, colocação limite para a zona de classificação às quartas de final. O time está com nove pontos e não tem mais chances de terminar no G2, hoje ocupado pelo Sport, com 17 pontos. O Sete, por outro lado, soma cinco e está em oitavo.


Na próxima rodada, o Santa Cruz volta a campo na quarta-feira, às 18h45, contra o Retrô, na Arena Pernambuco, em rodada atrasada (4ª) pela fase de grupos do Estadual – duelo decisivo para as pretensões do clue, caso não queira brigar contra o quadrangular do rebaixamento -, enquanto o Sete encara o Vera Cruz, no domingo, às 16h, em local ainda a ser definido.

Para esquecer

Um primeiro tempo para esquecer. Improdutivo, inofensivo. Adjetivos à altura da atuação do Santa Cruz nos primeiros 45 minutos com o lanterna Sete de Setembro, que fez o que quis com o Tricolor, no Arruda. Não à toa, a única oportunidade de perigo criada pelo time coral aconteceu apenas aos 38 minutos, em finalização para fora de Chiquinho.

Neste momento, porém, o Lobo-Guará já estava à frente do placar – e merecidamente -, depois de marcar com Diogo Capela, de pênalti, aos 16 minutos. O que, nem assim, serviu de combustível para o Santa Cruz, com maior posse, mas sem produção alguma, reagir. O placar favorável aos setembrinos, no entanto, poderia até ser maior, se não fosse Jordan defendendo finalização rasteira de Rodrigo.

Santa melhora, mas segue improdutivo. No fim, o golpe

No segundo tempo, o Santa Cruz até que tentou esboçar o mínimo de reação. E logo de cara conseguiu fazer bem mais do que em toda a primeira etapa, justamente em uma dobradinha com Jadson e Quiñonez, estreantes da tarde. Após receber lançamento na grande área, Jadson obrigou Airon defender e, no rebote, o equatoriano finalizou próximo à trave. Depois, Pipico serviu Marcel, mas o prata da casa mandou para muito longe.

À espera de uma chance para matar o jogo, o Sete de Setembro voltou a assustar com Wiliams Luz, de falta. Aos 20, o meia finalizou, e a bola passou muito perto da trave coral. A partir daí, o Santa Cruz seguiu a tônica de pressionar o Lobo, mas sem oferecer nenhum perigo. Até que a ducha de água fria, – mais uma – viria. E com requintes de crueldade. Depois de ter um gol anulado por impedimento, Grafite não perdoou. Recebeu lindo passe de Rodrigo e, sozinho, bateu de cobertura, de fora da área, para encobrir Jordan e decretar a vitória maiúscula do time setembrino no Arruda. A primeira após 36 anos.

Ficha do jogo

Santa Cruz 0

Jordan, Fernando Pileggi (Jadson), Wiliam Alves (Marcel), Júnior Sergipano e Alan Cardoso; Elicarlos (Léo Gaúcho), Derley e Chiquinho; Madson (Marcos Vinícius), Maxwell (Quiñonez) e Pipico. Técnico: Alexandre Galo.

Sete de Setembro 2

Arion, Pelezinho, Moisés Potiguar (Vinícius), Renan Costa e Wiliams Luz (Léo Moraes); Lucas Gomes, Glauber e Diogo Capela; Rodrigo, Genildo (Kássio) e Nêgo do Brejão (Grafite). Técnico: Pedro Manta.

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