O empate em 2 a 2 do Náutico contra o Afogados, pela oitava rodada do Campeonato Pernambucano, deixou a comissão técnica e a direção alvirrubra na bronca com a arbitragem. Na súmula do jogo, o árbitro José Woshington relatou que as reclamações de Hélio dos Anjos, Guilherme dos Anjos e Diógenes Braga foram feitas “de forma agressiva, grosseira, desrespeitosa e ríspida”. Além disso, também relatou que houve uma aglomeração de torcedores no estádio, descumprindo o protocolo sanitário da competição.
“Após o término da partida, fui informado pelo delegado do jogo, senhor Jorge Burégio, que o técnico do Clube Náutico Capibaribe, Hélio dos Anjos, juntamente com seu auxiliar técnico, Guilherme dos Anjos, confrontaram, próximo do seu vestiário, o vice-presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Paulo Wanderley, de forma agressiva, grosseira, desrespeitosa e ríspida”, disse José Woshington.
A maior reclamação veio pelo pouco tempo de acréscimo dado no segundo tempo, juntamente a uma sensação de perseguição que o técnico Hélio dois Anjos relatou, por parte da arbitragem no Estadual. No fim da partida, o vice-presidente de futebol, Diógenes Braga, também reclamou bastante e chegou a discutir com alguns torcedores que recolhiam as faixas nas arquibancadas.
“Após o término da partida, membros da torcida do Náutico se aglomeraram na arquibancada para retirar suas bandeiras, expostas no estádio. Informo que ainda existiam profissionais credenciados trabalhando em suas funções. Ressalto que os torcedores não tinham permissão para adentrarem ao estádio, descumprindo o protocolo de retomada das partidas de futebol”, encerrou o árbitro.
A reportagem tentou contato com o departamento jurídico do Náutico e com o vice-presidente de futebol, Diógenes Braga, para ouvir o lado do clube diante do que foi relatado em súmula, mas não obtivemos resposta até a publicação desta matéria.

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