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Louzer exalta vitória, mas reconhece que Sport poderia ter rendido mais

Confira os principais trechos da entrevista do técnico após superar Salgueiro

Foto: Anderson Stevens/ Sport Recife

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Após a vitória por 1 a 0 sobre o Salgueiro, que classificou o Sport para a final do Campeonato Pernambucano, o técnico Umberto Louzer exaltou o resultado e a vaga na decisão. Ao mesmo tempo, entretanto, reconheceu que a equipe poderia ter rendido mais, sobretudo na etapa inicial, onde faltou intensidade ao Leão para sair da marcação sertaneja.

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Com o triunfo, aliás, o Sport vai enfrentar o Náutico em duas partidas, com datas, horários e locais ainda a serem definidos pela FPF.

VÍDEO: assista ao gol da vitória do Sport sobre o Salgueiro pelo Estadual

“Estamos felizes pelo resultado, jogar uma final, (mas) é claro que o desempenho precisa evoluir, principalmente aquilo que apresentamos no primeiro tempo. Canalizamos muito o jogo pelo meio, onde o adversário estava bem postado, protegido, esperando o erro para contra-atacar. E nós perdemos um pouco dessa mobilidade, dessas conexões, principalmente para ampliar um pouco mais o campo, ter uma rotação maior”, afirmou.

“No segundo tempo conseguimos soltar um pouco mais, conseguimos atacar mais, ter uma mobilidade maior e chegamos ao nosso gol da vitória. Início (de trabalho), é claro que vai oscilar, mas agora é procurar essa semana para preparar bem para essa primeira partida da final”, acrescentou o técnico.

De acordo com Louzer, inclusive os próprios jogadores do Sport reconheceram que o time poderia ter tido um desempenho melhor e terminaram a partida chateados por isso.

“O que nos deixa feliz, mesmo com a vitória, com a final alcançada, (é) o entendimento e a sabedoria desses atletas, chateados porque poderíamos ter rendido um pouco mais, principalmente no primeiro tempo. E isso é legal porque o próprio atleta sabe que poderíamos ter tido um jogo melhor principalmente na primeira etapa”, concluiu o treinador.

Confira outros trechos da coletiva

Análise do jogo

“Claro que gostamos, sim, do resultado, uma vaga que conquistamos para a final. Claro que oscilamos do primeiro tempo para o segundo, tivemos mais situações, criamos um pouco mais, aumentamos a nossa rotação do jogo, falei para os atletas no intervalo, estávamos um segundo atrasado tanto para marcar como para jogar, então quando não se está conectado, se está distante para jogar e para marcar, você proporciona ao adversário um jogo mais equilibrado. E isso nos faltou na primeira etapa, poderíamos ter sido mais agressivos, mais intensos. No segundo tempo conseguimos corrigir, abordar a nossa pressão na defesa adversária, tivemos alguns movimentos de maior intensidade e por isso geramos algum desequilíbrio à defesa adversária. Claro que como sempre buscamos essa evolução, essa crescente, tenho certeza que iremos melhorar para que no próximo jogo a gente possa ter uma equipe com uma intensidade maior, mais equilibrada, com um jogo mais de variações para gerar desequilíbrio ao sistema defensivo do oponente e consequentemente chegar ao gol adversário”.

Dificuldade no primeiro tempo

“Nos faltou intensidade, tanto nas movimentações para gerar o desmarque. O Salgueiro estava neutralizando as ações nossas e insistimos muito em jogar pelo corredor central, em jogar por dentro onde o adversário estava totalmente protegido. Faltou criar esse desmarque, ter uma movimentação mais rápida, buscar esse jogo vertical para poder gerar uma superioridade numérica principalmente pelos corredores, ter uma troca no corredor mais rápida para poder mover a linha adversária e assim criar os espaços. Então sabíamos que o Salgueiro teria esse preenchimento, buscamos ter um troca de posição para poder envolver o adversário. Então nos faltou um pouco mais de agressividade, velocidade nessas movimentações de desmarque gerar um desequilíbrio e consequentemente criar possibilidades de finalizar e fazer ogol. Isso nos faltou principalmente no primeiro tempo. No segundo faltou um pouco mais, mas é claro que a gente tem potencial, pela qualidade, pela capacidade desses atletas de fazerem ainda melhor. Então essa é a nossa busca e vamos trabalhar ao longo da semana, buscar mostrar nas sessões de vídeo essas questões para levar para campo esses movimentos mais velozes, intensos para que assim possamos ter um jogo que flui melhor”.

O jogo foi mais difícil do que você esperava?

“Sabíamos da dificuldade, era uma semifinal, um jogo único. O fator emocional também acaba aflorando mais, você não pode proporcionar um erro ao adversário, ainda mais quando as equipes se conhecem. O Salgueiro é uma equipe atual campeã, já vem de vários anos jogando a semifinal, crescendo ano após ano, então tem uma equipe muito bem equilibrada. Então sabíamos da dificuldade. Claro que a gente quer sempre jogar melhor, evoluir, rodada a rodada, jogo a jogo. Essa é a busca que teremos. E fico feliz por ter um grupo de atletas que mesmo com a vitória saíram insatisfeitos pelo nosso rendimento. Então agora é trabalhar. São dois jogos, uma decisão de campeonato, precisamos viver o próximo jogo com uma intensidade, nos preparar ainda melhor para podermos chegar bem para a primeira decisão e fazer um grande jogo e conseguir o objetivo que é vencer”.

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