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Com saída de Quiñonez, Santa amplia lista de insucessos com estrangeiros no ano

Rafael Melo/Santa Cruz

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Das mais de 40 contratações do Santa Cruz nesta temporada, três foram de jogadores nascidos fora do Brasil: Martín Rodríguez, Jean Quiñonez e Héctor Bustamante. Nenhum teve sequência. Um torcedor mais desatento, talvez sequer lembre de algum desses três na reta final da temporada. Isso, porém, não é um recorte apenas desta temporada em um Santa Cruz que acumula passagens negativas de estrangeiros nos últimos anos.

Experiente, o uruguaio Martín Rodríguez chegou para ser o goleiro titular do Santa na temporada, mas teve que ser afastado por causa da Covid-19 e perdeu o espaço no time após apenas dois jogos. Após um tempo no banco, ele pediu para deixar o clube e acertou com o Nacional de Montevideu.

Héctor Bustamante foi outro que chegou com o status de jogador experiente. Rodado no Brasil, o atacante paraguaio deveria ser uma peça de confiança de Bolívar para ajudar a organizar o ataque coral, mas o treinador saiu antes que conseguisse comemorar um gol de um atleta coral. Pouco depois, o atacante também foi desligado do time, com apenas sete jogos.

O último a sair foi Quiñonez, que pediu para deixar o clube e está no trâmite para ser devolvido. Para ele, que chegou com a expectativa de ser uma grande promessa do futebol do Equador, mas logo foi interrompido por uma cirurgia, foram apenas cinco jogos, sem nenhum destaque.

Antes desses jogadores, o Santa Cruz já teve diversos outros estrangeiros na sua história, mas nenhum sequer conseguiu se firmar no time desde a saída do ídolo Mancuso, em 1999. Desde então, outros nove estrangeiros já tinham passaram no Santa, sendo que apenas três deles tinham conseguido ultrapassar a marca de 10 jogos com a camisa coral.

Em meio a tantos nomes que tiveram passagens sem brilho no Arruda, que mais jogou foi Gino (16 jogos), seguido por Pisano (15) e Johnson (13). Também foram deles todos os cinco gols internacionais do clube no século. Ainda assim, todos saíram em campanhas marcadas por rebaixamentos.

Outros, porém, praticamente não jogaram no Tricolor, como Coronel (1), Bolaños (3) e Alegre (5), em uma lista que agora é reforçada com Rodríguez (2) e Quiñoez (5). O cenário foi quase sempre o mesmo: grande expectativa, forte pressão por resultados imediatos e saída no ostracismo após poucas oportunidades.

Em minutagem, o único que passou dos 1.000 minutos foi Gino (1.153), com Vallés (968) e Pisano (902) próximos da marca. No outro lado, Coronel (7), Bolaños (113) e Quiñonez (114) foram os jogadores com menos tempo em campo.

Os últimos estrangeiros do Santa

2001-2002 – Koichi Hashimoto (meia, JAP)*
2007 – Johnson (atacante, ANG) – 13 jogos, 369 minutos
2013 – Fabián Coronel (volante, ARG) – 1 jogo, 7 minutos
2016 – Alex Bolaños (volante, EQU) – 3 jogos, 113 minutos
2016 – Matías Pisano (meia, ARG) – 15 jogos, 902 minutos
2016-2017 – Gabriel Vallés (lateral, ARG) – 9 jogos, 968 minutos
2017 – Federico Gino (volante, URU) – 16 jogos, 1.153 minutos
2017 – Facundo Parra (atacante, ARG) – 8 jogos, 263 minutos
2020 – Derlis Alegre (atacante, PAR) – 5 jogos, 189 minutos
2021 – Martin Rodríguez (goleiro, URU) – 2 jogos, 180 minutos
2021 – Jean Quiñonez (atacante, EQU) – 5 jogos, 114 minutos
2021 – Héctor Bustamante (atacante, PAR) – 7 jogos, 315 minutos

*não há informação precisa sobre a minutagem de Hashimoto no Santa

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