A situação entre Náutico e Athletico Paranaense pela contratação do goleiro Anderson, por empréstimo, chegou a uma encruzilhada e travou nos termos financeiros. O Alvirrubro não quer pagar o salário integral de Anderson, que é de R$ 60 mil, por considerar caro e exceder o valor planejado pelo clube dentro da folha salarial. O Rubro-negro paranaense, que já permitiu a negociação por empréstimo do goleiro, só o libera com o pagamento desses 100%.

Com esse impasse, onde nenhum dos lados cede mais para haver um acordo, o Timbu tem até a próxima segunda-feira (30) para dar uma resposta se irá aceitar os termos do Furacão para contratar o goleiro. Desta forma, o retorno de Anderson para o Náutico se distanciou bastante.

Além disso, de acordo com apuração do NE45 em conjunto com o repórter Vinícius Furlan, do portal Trétis, há impasses nessa negociação envolvendo também o empresário do atleta, que não se agradou com a postura adotada pelo Alvirrubro para convencer o arqueiro na busca pela liberação.

O goleiro tem boa relação com o Náutico, não só com elenco, mas também com a diretoria e funcionários. Esse lado contou muito para que, nas conversas pelo empréstimo, houvesse uma predisposição de Anderson para buscar o empréstimo, que não seria baseado somente na busca por minutos dentro de campo.

Com passagem pelo Timbu na reta final da última temporada, Anderson se destacou na campanha de permanência do Náutico na Série B e diretoria tentou a permanência do goleiro para 2021. Porém, o Athletico dificultou as negociações e Anderson ficou no Furacão. Nesta temporada, no entanto, as oportunidades foram poucas e ele atuou apenas seis vezes, todas pelo Campeonato Paranaense.