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Roberto cita divisão de responsabilidades em queda e diz que trabalho no Santa foi o mais desgastante da carreira

Foto: Rafael Melo/Santa Cruz

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A responsabilidade pela queda do Santa Cruz é coletiva. Pelo menos foi o que fez questão de ressaltar o técnico Roberto Fernandes após a derrota por 2 a 1 para o Tombense, neste domingo, cujo resultado em nada mudou o já sacramentado rebaixamento coral para a Série D.

O técnico chamou para si parte da culpa pelos insucessos em campo da temporada, mas ressaltou que ‘todos’ que passaram pelo clube também têm sua parcela de responsabilidade.

Além disso, o treinador, questionado em coletiva de imprensa se o trabalho no Santa Cruz foi o mais desgastante de toda a sua carreira, admitiu que sim, ressaltando que em ‘nenhuma semana o time teve paz’, nem mesmo quando engatou uma sequência de quatro partidas seguidas invicto na Série C.

Veja todos os pontos da coletiva, na íntegra

Divisão de responsabilidades

– Sem dúvida alguma quem termina o trabalho acaba ficando marcado, mas era importante frisar que eu fui o último dos treinadores, e os atletas que terminaram nessa reta final, a tentar com seu esforço evitar essa queda, mas odo mundo que passou no Santa tem responsabilidade. Eu tenho a responsabilidade, mas todos os treinadores que passaram têm essa responsabilidade, todos os atletas têm, todos os diretores e já não estão mais têm essa responsabilidade. Assim é muito bom. Você faz parte do processo, seja ele vencedor ou não, você ficar isento dele porque você não terminou ele. Então, todos têm responsabilidade e eu não fujo da minha responsabilidade.

Trabalho no Santa Cruz foi o mais desgastante da carreira?

– Esse foi o trabalho mais desgastante. A cada semana era uma sucessão de problemas, se a gente for enumerar, lesões de jogadores, falta de sequência, foram muitas coisas que por mais que a gente trabalhasse, por mais que a gente tentasse fazer o melhor possível, mas sempre a gente tinha problemas. Nós não tivemos uma semana de paz, nem quando a gente ficou quatro jogos sem perder, com duas vitórias e dois empates, nem nesse momento a gente conseguia ter uma semana dentro da normalidade. Foi um trabalho que consumiu muito, que realmente desgastou muito, além de mais doloroso, porque ver um cube da grandeza do Santa Cruz, das suas tradições, da paixão da sua torcida, eu e como o futebol da acha, uma Série C pequena demais, depois de 10 anos voltar a uma Série D é muito lamentável.

Permanência no Santa Cruz

– Já temos conversas bem adiantadas com o presidente e direção para que a gente pelo menos siga até essa seletiva da Copa do Nordeste e depois dessa seletiva, com calendário de 2022 definido, a gente possa ver a sequência de trabalho. Mas muito se fala no futebol é você ter uma sequência de trabalho, desde que essa sequência ela tenha sido razoavelmente vencedora. Acho que nós temos bons jogadores, mas muita coisa não encaixou e futebol é dessa forma.

Uma nova reformulação no elenco é possível visando a pré-Copa do NE?

– Dentro do futebol você não pode mudar em cima da hora, então quando nós fizemos a semana de trabalho o Santa Cruz tinha 1% de chance de seguir nessa luta contra o rebaixamento. durante a viagem para Tombos, acontecia o jogo contra o floresta, que culminou com o rebaixamento, mas nossa semana de trabalho foi feita única e exclusivamente visando a permanência, agora, essa permanência já não é mais possível. O Santa tem uma seletiva da Copa do Nordeste e é fundamental que o Santa busque essa classificação. O jogo contra o Botafogo a gente tem que estar com a cabeça já voltada para isso aí, então a gente tem que fazer algumas observações, dar oportunidade a alguns jogadores que pouco tiveram oportunidade para ver as escolhas certas para esses jogos da seletiva.

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