Hélio exalta competitividade do Náutico em vitória: ‘Do jeito que a gente gosta’

O Náutico conquistou uma boa vitória contra o Goiás, de virada, por 3 a 2, na noite desta terça-feira, nos Aflitos, pela 29ª rodada da Série B. Depois do confronto, o técnico Hélio dos Anjos exaltou a atuação da equipe, principalmente pela competitividade – no primeiro tempo, o Timbu teve um grande volume de jogo, relembrando os melhores momentos da temporada. 

VÍDEO: assista aos gols da vitória do Náutico sobre o Goiás, nos Aflitos, pela Série B
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“O time voltou a ser competitivo do jeito que a gente gosta. E eu esperava isso do grupo, confio muito neles, acho que tivemos a chegada de jogadores que acrescentaram muito tecnicamente, o nível de competitividade foi muito importante para vencer o Goiás. E o nível de preparação desse time vai melhorar porque teremos dez dias para trabalhar, vamos condicionar alguns jogadores que chegaram mais tarde. E o mais importante é que estamos acima de tudo confiantes em algo maior dentro da competição”, disse. 

Com o resultado, o Alvirrubro emenda dois triunfos seguidos e ganha ânimo para tentar uma arrancada na reta final da Segundona. Atualmente, o Náutico é lugar, com 41 pontos, sete abaixo do próprio Esmeraldino, que abre o G4. Na sequência da competição, o Timbu visita a Ponte Preta, no sábado da próxima semana.

Outros trechos da entrevista coletiva 

A defesa ficou abaixo. Dá para arrumar o equilíbrio? 

“Vejo diferente. Não é porque tomamos dois gols que fomos desequilibrados. Acho que alguns jogadores do sistema voltaram a jogar em um nível altíssimo, em especial Camutanga, Rafael. Rafael não saiu por questão técnica, saiu porque o estilo de jogo do adversário passou a ser temeroso em questão de cartão porque os dois atacantes se enrolam muito no corpo. Yago e Jeferson entraram muito consistentes, vi meu time jogando contra um adversário poderosíssimo e emplacamos um jogo competitivo, equilibrado. As pessoas muitas vezes querem exigir coisas que não são a realidade da competição. Enfrentamos um time que é um dos quatro que vêm super equilibrados, com grandes números defensivos. E marcamos três gols. E um gol não se faz apenas com os atacantes, a construção passa pelos 11 em campo. Então senti minha defesa muito bem preparada, forte, porque pegamos um adversário diferente da maioria. E respondemos bem”.

Por que o Náutico sofreu com a bola longa de Tadeu?

“Estudamos, trabalhamos , foi um tópico desenvolvido. Só que não estávamos atentos para quebrar a velocidade de Tadeu com a bola nas mãos, consertamos isso no segundo tempo. E se tem um jogador que tem méritos no plano tático do Goiás, é ele. Também tem a qualidade do adversário. E consertamos isso no segundo tempo. E acredito que o controle do jogo nosso foi interessante a partir do 2 a 1. Voltamos para o segundo tempo e sabíamos que em termos de território o Goiás viria para o nosso campo. Suportamos bem os primeiros 15 minutos e depois ficou sob controle, fizemos 3 a 1 e ficou sob controle. O que lamento é um erro coletivo nosso no segundo gol. O que foi positivo, ter virado o jogo contra uma equipe, das que estão mais na nossa frente, a equipe de maior poder financeiro para esse campeonato”.

Presença da torcida. Pode ser 12º jogador? 

“Hoje foi uma das coisas melhores que nos aconteceu. Vitória e participação da nossa torcida. Os Aflitos é impressionante o que tem de algo definitivo. Com a torcida, esperamos ser mais fortes aqui dentro. E iremos trabalhar muito isso. Porque para mim, até a característica, o tipo de marcação que usamos, com a torcida presente, nos ajuda nessa situação. Então obrigado ao torcedor que veio, estou feliz, como meus jogadores estão felizes. E não poderíamos deixar de dar esse presente. Hoje me sinto realizado porque tinha a preocupação de não ver o nosso torcedor. Mas tivemos o torcedor, tivemos o nosso time bem e a confiança é muito grande para a sequência”.