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Leston Júnior, técnico do Santa Cruz Leston Júnior, técnico do Santa Cruz

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Santa Cruz: Leston projeta opções contra Lagarto e pontuação para se classificar na Série D

Rafael Melo/Santa Cruz

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O Santa Cruz tem um importante compromisso neste fim de semana. Às 16h deste domingo, o Tricolor entra em campo contra o Lagarto, no interior de Sergipe, para fazer a sua estreia na Série D.

Sem muitas referências do adversário, o treinador coral, Leston Júnior, projetou a pontuação para a classificação à fase decisiva da Quarta Divisão. Ele ainda falou sobre o elenco que vai para esse jogo, elencando opções para substituir o lesionado Matheus Anderson e garantindo que não pretende usar nenhum dos novos reforços, Luan Bueno e Daniel Pereira.

Expectativas para a estreia

Para Leston Júnior, o Santa Cruz vai chegar neste jogo sem muitas referências sobre o Lagarto. Isso porque o time passou por severas alterações desde o fim do Campeonato Sergipano, passando, inclusive, por uma mudança no comando técnico. Com isso, o treinador espera um confronto difícil, mas sem grandes parâmetros sobre o que esperar do adversário.

“É uma equipe que passou por uma certa transformação após o término do Campeonato Sergipano. A saída do Betinho no comando técnico, a saída de alguns jogadores (…) É muito difícil quando você enfrenta um adversário que não tem muita referência. Isso só faz com que a gente tenha que ter mais atenção, um nível de concentração ainda mais elevado para que a gente consiga fazer uma grande estreia e voltar com um grande resultado”.

A luta pela classificação

Olhando para o panorama da disputa pelas vagas no grupo, Leston Júnior já se permitiu projetar quanto o Santa Cruz precisará pontuar para buscar o seu lugar na segunda fase da Série D.

“Nós temos uma referência de pontuação em torno de 22 pontos para que você consiga uma classificação em 4º, e 28 a 30 pontos para que você consiga classificação em 1º. Nós temos uma referência de dois anos nesse formato da Série D. E depois essa competição te cobra muito poder de decisão, porque são três mata-matas para que você consiga concretizar o acesso”.

O treinador coral, inclusive, é experiente no torneio. Em 2020, ele conseguiu o acesso com o Floresta-CE, terminando com o vice-campeonato da Quarta Divisão. Para ele, essa experiência pode ajudar o Santa Cruz.

“A experiência que eu tive em 2020, dirigindo o Floresta nos traz alguns ensinamentos. Mas é uma característica de clube diferente. A gente precisa ter esse entendimento para que a gente consiga conduzir da mesma forma o trabalho e que seja merecedor de alcançar esse acesso”.

O time que vai a campo na estreia

Para esta partida inaugural, o Santa Cruz não vai poder contar com um dos seus titulares: o atacante Matheus Anderson. Sem o avançado, Leston Júnior projetou algumas opções que poderá utilizar naquela faixa do campo.

“Temos o João Cardoso, o João Henrique, o Tarcísio, que pode fazer ali e mais um jogador entrar no meio-campo. Nós temos possibilidade, vamos trabalhar. O próprio Ratinho jogou uma Série B quase toda no CRB, ele e o Marcos Martins, juntos dobrando pelo lado”.

Além dele, outros dois nomes com quem Leston Júnior não conta para este jogo são os dois últimos reforços do Santa Cruz: o zagueiro Luan Bueno e o volante Daniel Pereira, emprestados pelo XV de Piracicaba. O defensor até vai compor o elenco, mas a dupla só deve fazer sua estreia na 2ª rodada, contra o ASA de Arapiraca.

“O Luan até vai viajar, mais por uma necessidade nossa, a nível de composição de banco. Mas nós não temos a intenção, vamos dizer assim, de utilização. Nem dele, nem do Daniel (…) Os atletas chegaram no decorrer desta semana, ainda estão se ambientando”.

Leia a íntegra da coletiva de Leston Júnior

O que esperar do Lagarto?

“É uma equipe que passou por uma certa transformação após o término do Campeonato Sergipano. A saída do Betinho no comando técnico, a saída de alguns jogadores. Na mudança, eles trouxeram alguns jogadores que se destacaram no Estadual por equipes que fizeram boas campanhas e alguns jogadores que estavam na equipe do atual comandante no Estadual (Givanildo Sales, que estava no Capital-TO)”.

“Então é uma equipe sem muito parâmetro para que a gente pudesse estudar profundamente. O que eles fizeram no Estadual acaba não sendo referência para a gente em função da mudança do comando e de boa parte do elenco”.

“Isso só aumenta para o jogo. É muito difícil quando você enfrenta um adversário que não tem muita referência. Isso só faz com que a gente tenha que ter mais atenção, um nível de concentração ainda mais elevado para que a gente consiga fazer uma grande estreia e voltar com um grande resultado”.

O que você pode replicar do acesso com o Floresta?

“O formato da competição é o mesmo. Isso obviamente nos dá alguma referência, no que diz respeito a comportamentos. É uma competição dividida em dois momentos”.

“Primeiro, um que exige irregularidade, que é esse momento de uma sequência de 14 jogos, onde os quatro primeiros conseguem a classificação para a fase de mata-mata. Nesse momento, é importante que você tenha regularidade, uma equipe equilibrada que te permita pontuar com frequência. Isso faz com que você sempre esteja naquele grupo que está sempre se aproximando mais da classificação”.

“Nós temos uma referência de pontuação em torno de 22 pontos para que você consiga uma classificação em 4º, e 28 a 30 pontos para que você consiga classificação em 1º. Nós temos uma referência de dois anos nesse formato da Série D. E depois essa competição te cobra muito poder de decisão, porque são três mata-matas para que você consiga concretizar o acesso”.

“Obviamente que a experiência que eu tive em 2020, dirigindo o Floresta, quando nós fomos vice-campeões brasileiros, nos traz alguns ensinamentos. Mas é uma característica de clube diferente. A gente precisa ter esse entendimento para que a gente consiga conduzir da mesma forma o trabalho e que seja merecedor de alcançar esse tão sonhado acesso”.

O que muda no time do Santa Cruz sem Matheus Anderson?

“Eu não gosto muito de estar falando de ausência, eu prefiro enaltecer as entradas, porque, senão, a gente acaba se debruçando em cima de problemas, e a gente precisa achar solução. E a solução é reproduzir alguma coisa que a gente já fez. Não será inteligente fazer mudança drástica em cima de uma estrutura que a gente já criou. A tendência é que a gente utilize uma formação já usamos em outras oportunidades”.

“Nós temos opções para isso. Temos o João Cardoso, o João Henrique, o Tarcísio, que pode fazer ali e mais um jogador entrar no meio-campo. Nós temos possibilidade, vamos trabalhar. O próprio Ratinho jogou uma Série B quase toda no CRB, ele e o Marcos Martins, juntos dobrando pelo lado”.

“Nós temos algumas possibilidades, treinamos algumas delas, e vamos esperar um pouco mais próximo do jogo para que a gente defina o melhor 11 que a gente tiver para fazer um grande jogo, uma grande estreia”

O Santa Cruz conta com os dois novos reforços para esse jogo?

“Não. Como ideia principal não. O Luan (Bueno) até vai viajar, mais por uma necessidade nossa, a nível de composição de banco. Mas nós não temos a intenção, vamos dizer assim, de utilização. Nem dele, nem do Daniel (Pereira)”.

“Por uma questão simples. Os atletas chegaram no decorrer desta semana, ainda estão se ambientando. É importante que a gente dê um tempo mínimo para que, no segundo jogo, contra o ASA, eles estejam em uma condição mais inserida dentro do processo e a gente possa contar efetivamente com eles”.

Qual é a expectativa para a estreia?

“A expectativa da estreia é sempre grande. Estreia, final, clássicos, são sempre jogos diferentes, porque são cercados de muita expectativa. Mas nós temos a expectativa de fazer um grande jogo. Sabemos das dificuldades que vamos encontrar, são dificuldades que pertencem à competição”.

“E nós sabemos que, em um clube como o Santa Cruz, o resultado de domingo tem uma interferência direta no próximo jogo em casa. A torcida já deu demonstração de confiança na equipe, à medida em que as vendas de ingresso são abertas e, em dois dias, já se vende 5.000 ingressos para um jogo que é só no outro fim de semana”.

“A gente sabe que um bom jogo no domingo potencializa isso, bota mais combustível, mais gasolina nesse fogo que é o torcedor do Santa Cruz. Ele vai ser decisivo na disputa da Série D, não tenho dúvida disso”.

“Os momentos de retomada desse clube sempre passaram pelo abraço do torcedor, pela diferença que essa torcida é capaz de fazer. A gente espera fazer a nossa parte bem feita para que o torcedor se sinta ainda mais confiante em vir para o Arruda e abraçar cada vez mais esse clube”.

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