O Náutico reprovou o nome de Deborah Cecília para apitar o segundo jogo da final do Campeonato Pernambucano contra o Retrô, no próximo sábado, às 16h40, na Arena de Pernambuco. De acordo com a diretoria alvirrubra, a reclamação é pelas arbitragens de dois jogos do Timbu nesta temporada, sendo um na primeira fase e o outro na semifinal.
“Débora fez arbitragens péssimas nos nossos jogos contra o Caruaru City e o Santa Cruz. Nas duas partidas ela permitiu o antijogo claro e constante dos adversários, impedindo que o jogo tivesse sequência com mais de 20 atendimentos médicos. Inverteu faltas e prejudicou o Náutico nas duas partidas. Na semifinal, a arbitragem chegou a um nível preocupante em termos de isenção. Além disso, não deu um pênalti para o Náutico no jogo contra o Caruaru City”, relembrou o diretor de futebol Roberto Selva.
Para a diretoria alvirrubra, o ideal para a final seria um árbitro da Fifa e de fora de Pernambuco. Além disso, apesar de ter o VAR, o clube se mostra preocupado por ser com a arbitragem local.
“Preocupa muito que a FPF tenha premiado Déborah com essa final diante das atuações dela contra o Náutico no próprio campeonato. O árbitro deveria ser FIFA e de fora do estado, como foi no ano passado, para todos terem segurança. O que a FPF e o time mandante desejam com essa escalação?”, questionou o dirigente.
“VAR local, como a federação decidiu colocar, não garante nada. Tem decisões que são do árbitro de campo, inclusive sobre antijogo. Na primeira partida da final, o VAR chamou o árbitro para ver Leandro Carvalho quase quebrar o pescoço, mas o árbitro optou por manter um amarelo. Não queremos ser prejudicados novamente”, completou.
Após perder por 1×0 no jogo de ida, nos Aflitos, o Náutico precisa vencer por dois gols de diferença para ser bicampeão Pernambucano. Se ganhar por um gol, a decisão será nos pênaltis. Já o Retrô tem a vantagem do empate.
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