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Diretor de futebol do Bahia defende chegada de Marcinho: “Não podemos cancelar e virar as costas”

Bahia, BA, Série B, Últimas

Por Pedro Maranhão

Por Pedro Maranhão

Postado dia 2 de agosto de 2022


O diretor de futebol do Bahia, Eduardo Freeland, saiu em defesa da contratação de Marcinho. Emprestado pelo Pafos FC, do Chipre, o lateral-direito tem contrato com o Esquadrão até o final do Campeonato Brasileiro da Série B. E em entrevista coletiva nesta terça-feira (02), no CT Evaristo de Macedo, o dirigente analisou a repercussão negativa nas redes sociais e mais uma vez apoiou o acerto.

“De certa forma, a gente esperava uma repercussão negativa, mas a gente vê uma repercussão positiva e a gente é muito sensível a esse tipo de discussão porque é um tema relevante. A gente procura ser racional, analisar a coisa de forma crítica e atenta. O fato de ser o jogador que foi, eu conhecer o histórico pesa. Nenhuma decisão é tomada por uma pessoa só. Mas, sim, o presidente me deu a chave do futebol e a decisão final foi me dada carta branca. Entendendo o jogador que é, a situação. Claro que vai ter pessoas pensando positivo, pessoas contrárias”, afirmou.

“A gente espera essa discussão no melhor nível possível. Temos que tomar cuidado com a cultura do ódio. É o ser humano, uma pessoa que precisa voltar a trabalhar, pediu perdão, cometeu erros e a Justiça está julgando o caso. A gente entende que tem que ter Justiça. A coisa vai ser muito respeitada, como se fosse qualquer outra profissão. Ele não voltaria a trabalhar? A gente entende e respeita qualquer discussão e depois de analisar por dois meses, entendemos que faz sentido oportunizar e voltar a trabalhar. Isso eleva o nível da equipe e vai nos ajudar a conquistar o acesso”, completou.


Perguntando se o “Núcleo de Ações Afirmativas” do Tricolor de Aço foi consultado sobre a vinda de Marcinho, Eduardo valorizou as políticas inclusivas. Mas pontuou que atleta não pode ser perseguido pela cultura do cancelamento.

“Uma das grandes admirações do Bahia são as políticas inclusivas. Isso marca muito a história do Bahia e a gente também tem uma análise de que podemos perceber uma percepção contrária do que as pessoas estão trazendo. Estamos falando de incluir um atleta. Já fez acordo com as famílias e está sendo julgada. Estamos falando de outro ser humano e me sinto confortável em dizer que é um jogador sério, dedicado e comprometido. Todos nós cometemos erros e ele cometeu e está pagando. Não podemos cancelar ele e virar as costas”, disse.

“Sempre vi o Bahia com um lado humano forte. O lado humano se aflora de várias formas, volto a falar das políticas inclusivas. A gente discutiu e essa discussão gerou em torno desse ponto: qual o retorno que vamos ter? O fato de analisar o lado humano fez com que a gente entendesse que faria sentido”, completou.

TELECAST – BAHIA 3 X 0 NÁUTICO – NORDESTE 45

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