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Grupo de oposição pede renúncia do presidente do Náutico, mas não descarta processo de impeachment Grupo de oposição pede renúncia do presidente do Náutico, mas não descarta processo de impeachment

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Grupo de oposição pede renúncia do presidente do Náutico, mas não descarta processo de impeachment

Foto: Divulgação

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Após o rebaixamento do Náutico para a Série C, um grupo de oposição que defende a renúncia do presidente do clube, Diógenes Braga, concedeu uma entrevista coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira, no Paço Alfândega, no centro do Recife. Na conversa, as lideranças do movimento pediram a saída do mandatário, falaram dos erros cometidos ao longo do ano e não descartaram um pedido de impeachment.

Estiveram presentes na conversa com a imprensa os seguintes nomes: Plínio Albuquerque, candidato a presidente na última eleição e que terminou na segunda posição; Bruno Becker, ex VP jurídico e que também participou do último pleito; Thiago Dias, Newton Morais, Aluisio Xavier, Alexandre Pitt, Sergio Lopes e Ernesto Cavalcanti.

“Reforçando, não é impeachment, é renúncia. Estamos pedindo, carinhosamente, delicadamente, educadamente, que o presidente entenda que ele tentou, se esforçou, colocou as habilidades na mesa e diante do clube que ele ama, mas não deu certo. Presidente Diógenes Braga, todos os senhores da mesa pedem que o sr renuncie ao cargo. O sr tentou, mas não conseguiu. E o náutico é muito maior que todos nós”, afirmou Plínio.

Plínio também revelou que ele e outras lideranças procuraram Diógenes Braga durante a campanha do Náutico na Série B. Ele até citou que a conversa ocorreu antes da partida contra o CSA, no 2º turno. O presidente alvirrubro, porém, teria dito que “tudo estava sob controle” e que o Timbu “não seria rebaixado”, segundo informado por Plínio.

“O Náutico vive um momento muito difícil. Estamos muito preocupados, tristes e decepcionados com tudo que vem acontecendo. Quando houve o processo de eleição, sabíamos que poderia acontecer isso. Hoje, se provou o que falamos pré-eleição. Esse modelo de gestão é um modelo que levou à falência. A liderança de Diógenes é muito solitária, independente e traz sérios problemas para o clube. O clube não é gerido sozinho. Gerir o Náutico sozinho é sinônimo de falência”, disse Plínio.

Grupo de oposição pede renúncia do presidente do Náutico, mas não descarta processo de impeachment
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Impeachment do presidente do Náutico?

Durante a coletiva, Newton Morais, um dos membros do grupo, leu o manifesto pedindo a saída não só de Diógenes Braga, mas também do vice-presidente Luiz Filipe, do presidente do Conselho Deliberativo, Alexandre Carneiro, e do seu vice, Pablo Vitório. A carta, que conta com cerca de 106 assinaturas até então, defende que “novos dirigentes, devidamente qualificados, tirem o Náutico desta situação”.

Ainda na coletiva, o grupo explicou qual será o próximo passo caso Diógenes opte por não renunciar. Um dos integrantes do movimento, o ex VP jurídico e candidato à presidência na última eleição, Bruno Becker, não descartou um processo de abertura de impeachment. Ele, porém, defende que isso seria muito prejudicial ao Náutico, mas não retira essa possibilidade.

“É óbvio que não se pode descartar um processo de impeachment, (mas) não é o que nós desejamos. É a melhor saída para o clube? Não, não é. Um processo de impeachment, que é desgastante, vai prejudicar muito o clube. O presidente Diógenes Braga pode contribuir para que não se chegue a esse ponto”, disse Bruno Becker.

Um dos membros presentes no grupo, Alexandre Pitta, que participou da coletiva, sugeriu até que o vice-presidente Luiz Filipe assumisse o clube em uma eventual renúncia de Diógenes Braga. Ele defendeu que o dirigente já conhece a realidade atual do Timbu e pode contribuir neste cenário.

Diógenes Braga já disse que não vai renunciar ao cargo de presidente do Náutico

Em coletiva realizada nos Aflitos, na semana passada, Diógenes Braga foi questionado se renunciaria ao cargo de presidente do Náutico. Enfático, o mandatário rechaçou qualquer hipótese de isso acontecer.

“Vou continuar. Em relação à renúncia não esteve em pauta. Sou presidente do clube, me elegi num processo democrático. E tenho não só apenas as pessoas que confiaram em mim na eleição, mas um grupo que confia em mim e que ratificou o apoio nesses últimos dias, nesses momentos de dificuldade”, disse Diógenes.

“Que a gente refaça o que está dando errado. O planejamento (de 2023) não é do presidente, mas da diretoria. A gente vai refazer a diretoria”, finalizou o presidente alvirrubro.

Veja a carta que pede para Diógenes Braga renunciar

Grupo de oposição defende renúncia do presidente do Náutico, mas não descarta pedido de impeachment
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