Após o Náutico ser rebaixado para a Série C do Campeonato Brasileiro, o Timbu agora entra em um momento de efervescência de bastidores políticos. Prova disso é que um grupo de oposição defende que o presidente do clube, Diógenes Braga, renuncie ao cargo de mandatário do Alvirrubro.
Nesta quarta-feira (26), o grupo vai conceder uma coletiva de imprensa no Paço Alfândega, no centro do Recife, para dar mais detalhes sobre o movimento. Além disso, irá apresentar um requerimento com assinaturas e conselheiros do Náutico que defendem que Diógenes Braga se afaste da presidência do clube alvirrubro.
O movimento defende que Diógenes Braga, após tantos insucessos do Náutico em 2022, renuncie ao cargo de forma espontânea. Ou seja, o grupo não pede o impeachment do presidente alvirrubro.
O grupo é liderado por Plínio Albuquerque, que foi um dos candidatos da oposição na última eleição e recebeu 16,4% dos votos, terminando o pleito em segundo. Ficou atrás justamente de Diógenes Braga, eleito com 76%.
Além de Plínio, existem outros nomes na “linha de frente” do movimento. Um deles é Bruno Becker, que também foi candidato à presidência do Náutico na última eleição e recebeu 7,6% dos votos no pleito, terminando em terceiro.

Diógenes Braga já disse que não vai renunciar ao cargo de presidente do Náutico
Em coletiva realizada nos Aflitos, na semana passada, Diógenes Braga foi questionado se renunciaria ao cargo de presidente do Náutico. Enfático, o mandatário rechaçou qualquer hipótese disso acontecer.
“Vou continuar. Em relação à renúncia não esteve em pauta. Sou presidente do clube, me elegi num processo democrático. E tenho não só apenas as pessoas que confiaram em mim na eleição, mas um grupo que confia em mim e que ratificou o apoio nesses últimos dias, nesses momentos de dificuldade”, disse Diógenes.
“Que a gente refaça o que está dando errado. O planejamento (de 2023) não é do presidente, mas da diretoria. A gente vai refazer a diretoria”, finalizou o presidente alvirrubro.

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