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Chapecoense VENCE O TOMBENSE e decreta queda do Náutico para a Série C Chapecoense VENCE O TOMBENSE e decreta queda do Náutico para a Série C

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Retrospectiva 2022: Apesar de título estadual, Náutico abusa de erros e é rebaixado para a Série C

Foto: Tiago Caldas/CNC

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O 2022 do Náutico é para esquecer. Abusando de erros, o Timbu teve um dos piores anos de sua história, com vexames dentro e fora de campo, e acabou sendo rebaixado para a Série C. Uma temporada que começou com expectativas promissoras, ao menos na teoria, terminou como um pesadelo alvirrubro.

Nem o título do Estadual ante o Retrô amenizou os erros cometidos pelo Náutico em 2022. O Timbu repetiu sucessivas falhas, desde a montagem de elenco, passando pela escolha dos técnicos e até o sucateamento da análise de desempenho, algo que é tão primordial no futebol atualmente. Assim, o desfecho foi o pior possível.

Victor Ferraz - Náutico
Foto: Tiago Caldas/CNC

Início conturbado e demissão de Hélio dos Anjos

O Náutico escolheu iniciar 2022 com o técnico Hélio dos Anjos, mesmo com o treinador e a direção tendo uma relação estremecida. E a situação entre as partes foi se agravando no início da temporada, sobretudo após críticas do técnico e do seu filho e assistente, Guilherme dos Anjos, aos problemas estruturais e financeiros do clube.

O estopim se deu após Guilherme tecer críticas ao clube em suas redes sociais depois de uma confusão entre jogadores e torcedores do Náutico. A direção alvirrubra, a partir daí, resolveu demitir o profissional por justa causa. O que não foi bem aceito por ele e nem pelo técnico Hélio dos Anjos.

Assim, horas depois de o Náutico demitir Guilherme dos Anjos, Hélio e a direção alvirrubra se reuniram para acertar a rescisão contratual do treinador.

Foto: Tiago Caldas/CNC

Sai Hélio, chega Felipe Conceição, mas o time não engrena

Com a saída do técnico Hélio dos Anjos, o Náutico apostou em Felipe Conceição como substituto. Mas a escolha se mostrou errada. No primeiro jogo do treinador à beira do campo, o Timbu teve o seu primeiro vexame de 2022: apático, perdeu para o Aparecidense e caiu na primeira fase da Copa do Brasil.

O vexame na competição nacional elevou ainda mais a desconfiança da torcida sobre o elenco, que até ali não dava uma resposta convincente nas partidas. Após a queda na Copa do Brasil, o Timbu até avançou às semifinais da Copa do Nordeste e para a final do Campeonato Pernambucano, ainda sob o comando de Felipe Conceição.

No entanto, apesar dos resultados, a falta de evolução da equipe era nítida. Assim, após a estreia com derrota por 2 a 0 para o Londrina, pela primeira rodada da Série B, a direção alvirrubra resolveu encerrar a passagem de Felipe Conceição no Timbu.

Felipe Conceição
Foto: Tiago Caldas/CNC

Vem Roberto Fernandes, que conquista o Estadual, mas é demitido na Série B

Para substituir Felipe Conceição e encontrar um rumo na temporada, o Náutico apostou num velho conhecido: Roberto Fernandes. O treinador chegou, de cara, tendo como missão conquistar o título do Estadual, ante o Retrô.

No primeiro jogo, o Timbu perdeu por 1 a 0, nos Aflitos. Porém, devolveu o placar na Arena de Pernambuco, levando a disputa para os pênaltis, onde o Timbu teve Lucas Perri como herói e se sagrou bicampeão do torneio.

Em tese, o título poderia servir de combustível para o Timbu, enfim, embalar na temporada e fazer uma Série B tranquila. A realidade, porém, se mostrou bem diferente, e o técnico Roberto Fernandes não resistiu à sequência negativa.

Os erros na montagem de elenco, somados com as sucessivas lesões, além da falta de evolução consistente da equipe, impediram a continuidade do treinador. Ele deixou a equipe na vice-lanterna da Série B, com apenas 18 pontos em 18 jogos -comandou em 17.

Roberto Fernandes, técnico do Náutico
Foto: Tiago Caldas/Náutico

Sai Roberto, entra Elano… E o Náutico afunda

Para substituir Roberto Fernandes, o Náutico apostou em Elano, que chegou nos Aflitos com um contrato de dois anos – mesmo com o clube afundado na zona de rebaixamento. O temor da torcida com o nome, porém, se confirmou: o treinador teve uma passagem desastrosa, acumulando derrotas.

No total, foram apenas seis jogos de Elano no comando da equipe, com cinco derrotas e somente uma vitória. Quando o treinador saiu, o clube ocupava a lanterna do torneio, tendo apenas 21 pontos e a cinco do 16º.

A equipe, definitivamente, não conseguiu evoluir sob o comando de Elano. Além disso, ainda houve um bate-boca com o meia Jean Carlos, na partida ante o Vila Nova.

Elano - Náutico
Foto: Tiago Caldas/CNC

Dado chega para tentar salvar, mas não consegue e vê o Náutico ser rebaixado

Após Elano, o Náutico apostou em um velho conhecido: Dado Cavalcanti. O treinador chegou a 13 rodadas do fim da Série B, mas não conseguiu evitar o rebaixamento. A equipe até teve alguns lampejos, porém caiu de forma antecipada e vexatória.

Na reta final, inclusive, o Timbu virou saco de pancadas e acumulou derrotas consecutivas. Numa delas, aliás, tomou 6 a 0 do Novorizontino, num resultado que resultou na queda da direção de futebol.

Ao fim da Série B, o Náutico acabou sendo rebaixado para a Série C com uma campanha vexatória: na lanterna, o Timbu somou apenas 30 pontos, com apenas oito vitórias, seis empates e 24 derrotas. Tomou 65 gols e fez 32.

Dado Cavalcanti_Náutico_2022
Foto: Tiago Caldas/CNC

Repetição de erros marca ano do Náutico

O Náutico de 2022 repetiu uma receita que já havia dado errado em 2017. Contratou muitos jogadores, encheu o elenco, apostou errado em técnicos e não conseguiu resolver problemas óbvios, como por exemplo o sistema defensivo.

Prova disso é que o time terminou o ano com a mesma carência que começou: zagueiros. Tanto que teve a pior defesa da Série B, tomando 65 gols em 38 jogos. Além disso, a equipe superlotou setores, como o ataque, porém sem soluções.

Outro ponto que contribuiu para a queda do Náutico foi a falta de percepção da direção do clube em atacar os problemas. Mesmo com lacunas graves desde 2021, as lacunas não foram preenchidas corretamente, e o clube pagou caro.

O setor de análise de desempenho, por exemplo, foi sucateado, como reconheceu o presidente Diógenes Braga após o rebaixamento.

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Foto: Tiago Caldas/CNC

Reformulação no futebol e tentativa de novos rumos em 2023

Com a queda já sacramentada, o Náutico renovou com o técnico Dado Cavalcanti e também com o executivo de futebol Nei Pandolfo. Além disso, montou uma nova direção para o departamento: chegaram Léo Portela, que era do sub-20, e Rodolpho Moreira, com a função de diretor remunerado.

A ideia do clube para 2023 é, enfim, tentar corrigir os erros que atormentaram o Náutico em 2022, sobretudo na montagem de elenco.

Até aqui, o Náutico já contratou 11 peças para 2023 e ainda busca outros nomes no mercado. O treinador Dado Cavalcanti, inclusive, destacou a importância de novos reforços.

Direção de futebol_Náutico_2022_Rodolpho_Nei Pandolfo_Leo Portela
Rodolpho Moreira, Nei Pandolfo e Leo Portela conversam no CT. Foto: Foto: Matheus Cunha/CNC
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