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Terror da Baixada: conheça o Camboriú, adversário do Bahia na 2ª fase da Copa do Brasil  

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Por Vittória Fialho

Por Vittória Fialho

Postado dia 7 de março de 2023

Equipe catarinense mudou de treinador na temporada e luta contra o rebaixamento no Estadual

Após o empate na Copa do Nordeste, o Bahia agora vira a chave e concentra as atenções na Copa do Brasil. Em jogo único, nesta quarta-feira (8), em Balneário, o Esquadrão visita o Camboriú, equipe de apenas 19 anos de existência. O confronto, diga-se, marca o primeiro embate dos baianos com um time catarinense na história da competição.

Mas, qual a trajetória do Camboriú? Como joga a equipe? Qual foi o caminho até a segunda fase? E os principais jogadores? O NE45 responde os questionamentos através de um raio-x do adversário do Esquadrão. Confira abaixo:

O Camboriú Futebol Clube

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Jogadores do Camboriú comemoram classificação na Copa do Brasil. Crédito: Luiz Vieira/CFC

Nome recente no futebol brasileiro, o Cambura, como é carinhosamente apelidado pelo seu torcedor, nasceu em 2003. E conhecido de outra forma. Até 2009, carregava a fama de Sociedade Camboriuense. Na época, a mudança de nome foi justificada por tornar “mais atrativo”.


De lá para cá, naturalmente, o clube cresceu. Dentro e fora das quatro linhas. No quesito títulos, por exemplo, em 2007 e 2011, faturou as Série C e B do Catarinense, respectivamente. Já com relação às campanhas, têm destaque o vice estadual, em 2022, e o feito atual, avançando pela primeira na Copa do Brasil.

Além de Cambura, o Camboriú também leva alcunhas como Terror da Baixada e Tricolor Camboriuense. Na vestimenta, uniformes com cores predominantes. Laranja, no padrão número 1, e preto, no segundo.

Apesar de ser da própria Camboriú, o time não manda seus jogos na cidade há algum tempo. Isso porque o Roberto Santos Garcia, o Robertão, passa por ajustes estruturais. Nesse cenário, o Homem-Pedra já passou por outras praças esportivas, como o Augusto Bauer, em Brusque. Mas, hoje, tem como ‘casa’ a Arena das Nações, recém-reformada, em Balneário.

Troca no comando

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Júnior Lopes, atual técnico do Cambura. Crédito: Luiz Vieira/CFC

O Camboriú começou a temporada nas mãos do técnico Higo Magalhães, que durou apenas cinco partidas, deixando o cargo no começo de fevereiro. Para o seu lugar, a diretoria apostou em Júnior Lopes, filho de Antônio Lopes. E a mudança deu certo, já que a equipe venceu o jogo mais importante do ano até o momento.

Na última quarta, no Estádio das Nações, o Tricolor superou o Manaus por 1 a 0, com gol do meia Gabriel Tonini e se garantiu na segunda fase da Copa do Brasil. Um feito inédito, de grande importância esportiva e financeira para 2023.

Até o momento, Júnior Lopes soma quatro partidas à frente do Cambura, sendo uma vitória, dois empates e uma derrota, na sua estreia diante do Criciúma.

Números na temporada

Foram 11 aparições em 2023, sendo 10 no Catarinense e uma única na Copa. Perdeu três, empatou quatro e saiu derrotado em outras quatro oportunidades. Ou seja, um aproveitamento de 39,39% na atual temporada. Um número baixo.

E que se reflete na disputa do Estadual, competição em que o Camboriú ocupa a 10ª posição, sendo o primeiro fora da zona de rebaixamento. Com 10 pontos, a equipe luta para permanecer na elite do futebol do estado.

Fica a marca negativa, também, da quantidade de gols sofridos no ano. Ao todo, a equipe tricolor foi vazada 14 vezes. Lá na frente, um setor ofensivo que está devendo, já que o time anotou somente oito tentos.

Elenco tricolor

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Calyson, meia do Tricolor. Crédito: Luiz Vieira/CFC

O elenco do Camboriú mescla a juventude e a experiência, com nomes da base e outros rostos mais conhecidos no futebol brasileiro. Caso do atacante Calyson, atual artilheiro da equipe e o vice do Catarinense. O jogador de 30 anos já passou por clubes como Ceará, ABC, CRB e América-MG.

Ao lado do goleiro Júnior Belliato, do zagueiro Renan Diniz, do meia Dudu Figueiredo e do atacante Franklin, o goleador disputou todos os jogos da temporada.

Diante do Bahia, o técnico Júnior Lopes deve mandar a campo a sua formação ideal: Belliato; João Carlos, Tom, Renan Diniz e Dieyson; Wagner Balotelli, Gabriel Tonini e Dudu; Calyson, Franklin e Emerson Machado.

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