Projeção orçamentária foi elaborada em 13 de janeiro e contou com a assinatura do ex-presidente Robinson de Castro
A eliminação nos pênaltis para o Ituano foi um baque dentro e fora de campo para o Ceará. Isso porque além de parar na segunda fase da Copa do Brasil, a equipe cearense se despediu da competição mais rentável do futebol brasileiro com quase R$ 7 milhões a menos do que o clube havia previsto no início da temporada. Um peso considerável no orçamento, que é o menor valor nominal desde 2019.
Ainda no recorte da Copa, por exemplo, a projeção da diretoria alvinegra era de embolsar pelo menos R$ 9,55 milhões. Logo, para alcançar o montante seria preciso chegar pelo menos às quartas da competição.
O que não aconteceu. Pelo contrário. Com o revés em Itu, o Vovô deixou a disputa com R$ 2,6 milhões – R$ 1,25 milhão por participação e R$ 1,4 milhão pela primeira fase – na conta. Exatamente R$ 6,95 milhões a menos.

O orçamento do Ceará em 2023
O Alvinegro estimou uma receita de R$ 89 milhões para a temporada de 2023. Uma queda em -74,7 milhões de reais – ou -45,6% – em relação à última temporada, que contou com um recorde particular de R$ 163 mi. Uma redução esperada, diga-se, mas que impacta, naturalmente, o planejamento do ano em Porangabuçu.
Vale lembrar que esta é a menor projeção do Ceará desde 2019. Nas últimas três temporadas, emplacou seguidamente valores acima de R$ 100 milhões. A mais recente diferença, inclusive, propôs a maior diferença econômica em relação ao rival Fortaleza, que projeta um faturamento de quase R$ 120 milhões a mais.

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