Técnico havia acionado a Justiça ainda junho de 2022, quando deixou o clube
Mais um problema ronda os Aflitos. Na última quarta-feira (17), a Justiça do Trabalho acatou ação contra o Náutico movida pelo técnico Felipe Conceição, considerando a demissão do profissional “sem justa causa”.
A causa foi movida em junho de 2022, logo após a saída do treinador do Timbu. Felipe pediu pagamento de multa rescisória, férias, 13º, FGTS e indenização por danos morais e materiais. Ação girava em torno de R$ 620 mil.
Advogados de Felipe relataram que o treinador precisou arcar com a multa rescisória junto à Chapecoense, no valor R$ 57.111,12, quando acertou com o Alvirrubro. Além disso, pagou multas referentes à rescisão de contratos de aluguel, quando demitido. A informação foi divulgada inicialmente pela jornalista Ana Beatriz Venceslau, da Folha de Pernambuco.
Vale destacar que os representantes do treinador também alegaram que a prática do direito de imagem era “fraudulenta”. Ainda, a causa movida pontuava que o contrato de Felipe com o Náutico foi rescindido “sem justa causa” – o que foi aceito pela Justiça. Hoje, o treinador trabalha em Pernambuco, no Santa Cruz.

Em rápido contato com a reportagem, o diretor jurídico alvirrubro, Luiz Gayao, afirmou ainda não ter sido notificado da decisão até o momento.
Outros casos do Náutico

Este não é o único caso ligando o Náutico a pendências na Justiça nos últimos dias. Na última sexta-feira, o Timbu foi impedido de registrar novos atletas em razão de débitos com o zagueiro Tiago Alves. Cenário, diga-se, que ainda não foi resolvido.
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