De acordo com Felipe Conceição, Diógenes Braga tomou diversas decisões sem a anuência da comissão, como o empréstimo do volante Wagninho, hoje, no Santa Cruz
A passagem do técnico Felipe Conceição no Náutico voltou a repercutir recentemente. Isso se deve ao fato de que o atual técnico do Santa Cruz revelou, em entrevista ao Cast FC, que seu trabalho na equipe alvirrubra, no primeiro semestre de 2022, sofreu com interferências do presidente do Timbu, Diógenes Braga.
Segundo o treinador, essas interferências junto com o grande número de jogos em um curto espaço de tempo foram fundamentais para a interrupção do trabalho, que ele salienta ter dado resultados como deixar a base para o título estadual e a chegada à semifinal da Copa do Nordeste.
“Você pode não ter resultado por muitos motivos: contexto do clube, presidente que toma decisões contra a sua vontade e não deixa você exercer o seu trabalho… Como é que se tem um trabalho com o que eu tive no Náutico? E é bom o espaço aqui para falar para o torcedor entender. Em 44 dias eu fiz 13 jogos. Eu não treinei com a equipe do Náutico. Quando eu cheguei era oitavo colocado no Pernambucano e sétimo na Copa do Nordeste”, apontou Felipe Conceição.
“A gente classificou no Nordestão e foi campeão no Estadual. O trabalho não foi ruim. O Carlão foi vendido. Quem colocou ele de titular, assim como eu fiz com o Guedes (Santa Cruz), fui eu. Um mês depois da minha saída, ele foi vendido e foi a última venda do Náutico”, complementou.
Outro fato que foi destacado por Felipe Conceição foi o empréstimo do volante Wagninho ao Ferroviário. Hoje no Santa Cruz, o jogador foi emprestado ao Ferroviário na temporada passada e, segundo o treinador, sem a concordância da comissão técnica. Vale destacar que o meio-campista vinha recebendo chances ao longo do trabalho do atual comandante coral, que destacou a possibilidade de ele deixar frutos para o Tricolor do Arruda.
“Com o Wagninho eu quis fazer o mesmo processo, mas foi interrompido pelo presidente e com a minha saída. O presidente emprestou ele para o Ferroviário e sem a minha anuência. Olha as situações que a gente passa. Hoje, conseguimos ter o Wagninho junto da gente no Santa Cruz, vai ajudar e espero que deixe frutos para o clube futuramente, pois ainda é muito jovem e pode dar o retorno que o Carlão deu ao Náutico”, explicou.
Por fim, Felipe Conceição aproveitou para responder às críticas que recebeu durante seu trabalho no Náutico. Segundo ele, a maratona de jogos atrapalhou o desenvolvimento do time. O treinador ainda aponta que à época não houve como implementar uma filosofia de jogo, apenas fazer ajustes devido à falta de tempo para treinar.
“Eu fiz mal ao Náutico? Não fiz. Chegamos na semifinal do Nordestão e conseguimos o título do Pernambucano. Só não fiz a final, que foi o Roberto (Fernandes). Muita gente fala: ‘E o futebol que você deixou?’. Eu não deixei futebol nenhum. Não tive tempo para construir nada. O que eu fiz foram ajustes para tornar a equipe mais competitiva e deixar o ambiente mais saudável para se chegar ao título e uma semifinal do Nordeste. Pode perguntar ao torcedor alvirrubro se ele não gostaria de repetir esses resultados esse ano”, concluiu Felipe Conceição.
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Felipe Conceição pelo amor de Deus faz chegar a bola redondinha para Pipico e faz um entrosamento dos jogadores com Pipico e jogadas ensaiadas para os torcedores verem e não ficar morrendo ao o ver o time repetir todos os jogos Pipico ficar isolado lá na frente sem receber a bola redondinha só chutão e olha que ele se esforçar ao máximo e ainda corre atrás para ver se consegue aproveitar o osso recebido sempre e você sempre dando desculpa dizendo que o elenco está em crescimento e melhorando o que não concordo.