Briga no Castelão: STJD multa Ceará e Sport, e retira carga de visitante da equipe pernambucana por 6 jogos

Rubro-negro não poderá contar com o seu torcedor em jogos longe do Recife

Após julgamento na manhã desta sexta-feira (16), o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) decidiu multar Ceará e Sport em R$ 5 mil e R$ 75 mil, respectivamente. Para o rubro-negro pernambucano, ainda, também coube a punição de seis jogos sem carga de torcida em jogos como visitante. A denúncia se deu em razão da briga entre torcedores nas arquibancadas do Castelão pelo jogo de ida da final da Copa do Nordeste de 2023.

Os clubes foram denunciados no artigo 213, I, do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que fala em “desordem na praça de desporto”. Para esses casos, as penas possíveis se alternavam entre multa entre R$ 100 e R$ 100 mil – a aplicada – e perda de mando de campo em até 10 jogos. Somente o Leão foi enquadrado nas duas possibilidades.

Vale destacar que Ceará e Sport já cumpriram neste ano punições relativas à temporada passada. Ambos os clubes disputaram o início da Série B com portões fechados ou presença exclusiva de mulheres, crianças e pessoas com deficiência (PCDs). A possibilidade de veto como mandante foi levantada, mas prevaleceu a opção em jogos fora de casa.

O Leão foi representado pelo conhecido advogado Osvaldo Sestário, enquanto o Vovô teve Fred Bandeira na defesa. Durante a discussão, foi levantada a possibilidade de pena ainda maior para os pernambucanos, por parte do profissional João Maffei. No entanto, o consenso proposto por José Maria Philomeno suavizou a punição final.

Ceará x Sport no STJD: entenda o caso

Já no final da partida realizada no Castelão, no dia 19 de abril de 2023, torcedores de Ceará e Sport entraram em confronto nas arquibancadas. Localizado no setor superior, o grupo rubro-negro passou a arrancar e arremessar cadeiras em direção ao anel inferior, onde estava a torcida alvinegra.

O caos, então, se instalou, com torcedores do Vozão ‘retribuindo’ a violência. A partida foi, inclusive, paralisada, para que as forças de segurança presentes cessassem o episódio. Dias após o ocorrido, o caso foi levado de forma imediata para o STJD.